QUAL É A MISSÃO DO MESSIAS NO JUDAÍSMO? PREPARANDO-SE PARA O MASHIACH


O profeta Moisés liderando o povo hebreu através do Mar Vermelho



. Qual é a Crença Judaica Sobre o Final dos Dias?

O termo “Final dos Dias” é extraído de Ba'midbar (No deserto) 24:4. Isso sempre foi usado com uma referência à Era Messiânica e portanto exploraremos, embora de maneira breve, a crença judaica na vinda do Mashiach.

. O que significa a palavra Mashiach?

Mashiach é a palavra hebraica para Messias. Messias significa um salvador ou “esperado como libertador”. Na verdade, a palavra Mashiach em hebraico significa “ungido”. Em hebraico bíblico, o título Mashiach era concedido a alguém que atingisse uma posição de nobreza e importância. Por exemplo, o Sumo Sacerdote é mencionado como o Cohen Hamashiach.
Na literatura talmúdica o título Mashiach, ou Melech Hamashiach (o Rei Messias) está reservado para o líder judaico que redimirá Israel no Final dos Dias.


17 de novembro de 2017

É ser racista querer um cônjuge judeu? Ou vice e versa?


Judaísmo não é raça nem religião. É uma identidade de almas


. Pergunta:

Eu estava explicando a um colega de trabalho não-judeu que eu só namoro homens judeus, porque não casaria com um não-judeu. Ele me acusou de ser racista. Fui pega de surpresa e não sabia o que lhe dizer. Como você responderia a uma acusação dessas?


O CASAMENTO JUDAICO TRADICIONAL: NA ÍNTEGRA


Estas são as regras de um casamento judaico tradicional


. O Dia do Casamento:

O dia do casamento judaico para os noivos é como um Yom Kipur pessoal. É passado em jejum, oração, atos de bondade (tsedacá) e reflexão espiritual. A tradição nos diz que neste dia D'us perdoa completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.


Por que os judeus lavam as mãos ao saírem do cemitério?


Lavamos as mãos porque a água é o símbolo da vida, reafirmando assim nossa crença de que a vida é mais forte do que a morte

Certamente não por motivos de higiene. A morte não é suja; a morte é uma parte natural, lógica e orgânica da vida. Lavamos as mãos porque a água é o símbolo da vida, reafirmando assim nossa crença de que a vida é mais forte do que a morte.
Após lavar as mãos, deixamos que elas se sequem naturalmente, sem usar uma toalha. Simbolicamente, demonstramos assim nosso desejo de jamais obliterar nossos laços com o falecido e, pelo contrário, conservá-lo em nossa memória para todo o sempre.

Fonte: Congregação Israelita Paulista (CIP)

Associativismo local estreita laços judaicos no Rio


O ano da criação do Estado de Israel (1948) foi também o da fundação da Confederação das Entidades Representativas da Coletividade Israelita do Brasil, atual Confederação Israelita do Brasil (Conib), sediada em São Paulo. No município do Rio de Janeiro, vínculos ainda mais duradouros traduzem a singularidade da cultura judaica e a forma como ela tem sido incorporada ao ambiente da cidade. Como a primeira sinagoga carioca, que precedeu em muito tempo a imigração maciça. Não existe consenso sobre o ano de fundação da União Shel Guemilut Hassadim; enquanto historiadores afirmam que foi em 1866, a entidade aponta o ano de 1840. A transferência da Praça Onze para Botafogo, onde está até hoje, aconteceu em 1949.
Mas a primeira grande sinagoga do Rio surgiria apenas em 1932. O Grande Templo, na Rua Tenente Possolo, é referência arquitetônica na região central. Sua construção resultou de uma coleta, realizada em doses homeopáticas, entre a primeira leva de prestamistas instalados no Rio. Um concurso, feito em 1928, teve como vencedor o arquiteto Mario Vodrel, um italiano de origem não judaica, que se inspirou nas sinagogas de Florença e de Trieste para reproduzir aqui o estilo mediterrâneo.


Judeus no Rio de Janeiro, uma experiência plural


Desde 2010, o Dia Nacional da Imigração Judaica (18 de março), instituído pela Lei Federal nº 4.153, celebra a contribuição dos judeus ao Brasil. Nada mais justo, já que sua relação com o país é das mais antigas. Embora não tenham constituído comunidades organizadas até o advento da República, milhares de cristãos-novos, oriundos da Península Ibérica, desembarcaram no Rio. A partir de 1810, ano em que o Império Português revogou sua expulsão de todos os territórios da coroa, os imigrantes reconhecidamente judeus passaram a chegar no Brasil. O principal fator de impulsão veio com a Constituição de 1824, que inaugurou a tolerância em relação a outras religiões além do catolicismo. A partir de então, representações importantes, como a sinagoga da União Shel Guemilut Hassadim (para os historiadores, 1866; para a União, 1840) e a Aliança Israelita Universal (1867), começaram a surgir, em especial na Praça Onze. Até meados do século XX, a área foi o porto seguro desses imigrantes no Rio de Janeiro.


Cabalá - Não se vence escuridão com escuridão: Se vence escuridão com luz

O que eu aprendi é que nunca vamos vencer a escuridão com mais escuridão. Tem que acender a luz. Esses acontecimentos mexem muito com o emocional. Dá revolta mesmo. Mas temos que aprender a ter tolerância. Não ser mais uma voz de intolerância.
Os americanos mataram Saddam Hussein. Resolveu o problema? Não. Piorou. Se espalhou. Não era o Saddam Hussein. É o ódio que ainda existe dentro de nós. Esse é o verdadeiro inimigo. O ódio. O lado negativo que nos faz pensar somente em nós mesmos.


O que eu aprendi é que nunca vamos vencer a escuridão com mais escuridão. Tem que acender a luz

Vem na cabeça revolta. Vem raiva. Vamos lutar contra. Cantar. Pensar num Salmo. Lutar contra o mau pensamento. Até mesmo no vale da sombra da morte não temerei o mal porque Você está comigo. A mudança acontece mais internamente que externamente. O externo é manifestação do nosso interno.
Temos dentro de nós raiva, inveja, preconceito, pré-julgamento, ódio. No mundo externo aparece um maluco atropelando todo mundo. É um reflexo do nosso interno, saiba disso.


Fonte: Shmuel Lemle em 15/07/16 15:41 (https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/shmuel-lemle/)

Judiarias portuguesas: um reencontro com o passado


Mário Soares, então presidente da República, pediu perdão, simbolicamente, pelas perseguições que os judeus sofreram no país durante os mais de 300 anos de existência do Tribunal da Inquisição


Portugal está-se reconciliando com seu passado judaico. Os primeiros passos nessa direção foram dados em 1989, quando Mário Soares, então presidente da República, pediu perdão, simbolicamente, pelas perseguições que os judeus sofreram no país durante os mais de 300 anos de existência do Tribunal da Inquisição e quase 500 desde o Decreto de Expulsão da população judaica, de 1496, assinado pelo então rei D. Manuel I. Em dezembro de 1996, no Parlamento, durante a Sessão Evocativa desse decreto, foi votada, por unanimidade, a sua revogação simbólica. Virava-se, assim, uma página no relacionamento mútuo e se iniciava um processo contínuo de reconhecimento e reconstrução da presença judaica e sua influência no país. No ano 2000, o então cardeal-patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, fez o mesmo pedido de perdão aos judeus.

Ator Elias Gleizer é sepultado no Cemitério Israelita em Belford Roxo

BELFORD ROXO (RJ) - Foi sepultado por volta das 13h40 de domingo (17 de maio), o corpo de Elias Gleizer no Cemitério Israelita, na Avenida Automóvel Clube, no Jardim Redentor, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro.
Rosa Amar, única irmã do ator, veio de São Paulo acompanhada pela filha Simone. A cerimônia contou também com a presença de amigos, já que elas eram as únicas familiares do artista. José Ribamar de Almeida, dentista do ator, lembrou os últimos dias com ele: "Tínhamos uma amizade de 30 anos. Ele preferia caminhar sozinho, ele caiu, mas estava consciente, brincando".
No último dia 6, foi esse dentista que pegou Elias em casa e o levou ao seu consultório, onde o ator caiu da escada rolante, quebrando cinco costelas e perfurando o pulmão, o que levou ao óbito. Desde 2011, o ator sofria com um problema renal crônico e passou por várias internações de lá para cá.
Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, Elias Gleizer surgiu na TV Tupi, no fim da década de 1950. Fez a novela "José do Egito", em 1959. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros na própria Tupi. Fez nada menos que 25 trabalhos na emissora pioneira. Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixavam-se sempre em variados papéis.


Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, Elias Gleizer surgiu na TV Tupi, no fim da década de 1950


Atriz Neuza Amaral é sepultada no Cemitério Israelita de Belford Roxo

BELFORD ROXO (RJ) - A atriz Neuza Amaral, de 86 anos, morreu na manhã de 19 de abril no Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, zona norte do Rio, onde estava internada desde sábado (15). De acordo com nota divulgada pelo hospital, ela morreu em decorrência de um quadro compatível com embolia pulmonar.
Paulista da cidade de São José do Barreiro, onde nasceu em 1º de agosto de 1930, Neuza Gouveia da Silva do Amaral era filha de pais analfabetos e começou a trabalhar aos 12 anos, quando já vivia no Rio de Janeiro, entregando marmitas. Iniciou sua carreira de atriz nos anos 50, na Rádio Tupi carioca, e depois transferiu-se para São Paulo, onde atuou na Rádio Record.


Convertida ao judaísmo, Neuza Amaral foi sepultada no Cemitério Israelita de Belford Roxo