Naquele ano (1984) iniciou-se uma operação de salvamento em massa, denominada "Mivtzá Moshé" (Operação Moisés)
. Início da década de 80:
No início da década de 80, muitos judeus etíopes começaram a abandonar suas aldeias nas regiões rurais, dirigindo-se para o sul do Sudão, de onde tinham a esperança de conseguir chegar a Quênia e, deste país, a Israel. A segunda etapa de sua jornada era feita desde o Sudão a bordo de navios da marinha israelense, que os aguardavam no Mar Vermelho para trazê-los a Israel. A comunidade de judeus etíopes em Israel nesta época era de 7 mil pessoas; no final de 1981, haviam chegado ao país mais 14 mil; em meados de 1984, este número havia dobrado.
Naquele ano (1984) iniciou-se uma operação de salvamento em massa, denominada "Mivtzá Moshé" (Operação Moisés); num período de poucos meses, 8.000 judeus foram levados por via aérea de Cartum (Sudão) à Europa, e de lá para Israel. Em novembro de 1985, a imprensa estrangeira começou a transmitir notícias a respeito da operação de salvamento; em conseqüência, o Presidente Numeiri do Sudão suspendeu a operação, temeroso da reação hostil dos estados árabes. Após mediação americana, Numeiri permitiu que seis aviões Hécules americanos trouxessem os judeus etíopes que haviam restado no Sudão; com sua chegada, o número de olim chegou a 16 mil.