Fonte: Chazit Hanoar - Porto Alegre
Interior of the Kadavumbagam Synagogue - Cochin, Kerala State, India
Existem histórias de que mercadores judeus na época medieval atravessaram a Índia, mas não existem histórias dos mesmos fincando raízes no local. As evidências mais concretas do começo da vida judaica na Índia são do século XI, quando os primeiros residentes se instalaram na costa ocidental.
A Índia tem a história de três grandes grupos de judeus dentro do seu país: Os Bene Israel, os Cochin e os Judeus Brancos da Europa. Cada grupo praticava importantes elementos do judaísmo e tinha ativas sinagogas. Os sefaraditas predominavam entre os Judeus indianos.
Os Bene Israel viviam principalmente em Bombaim, Calcutá, Delhi e Ahmedabad e sua língua nativa era o Marathi. Eles alegavam ser descendentes dos judeus que escaparam da perseguição na Galiléia. Eles se assemelham ao povo não-judeu Maratha em aparência e costumes, o que indica casamentos mistos entre os judeus e os indianos. Estes também mantinham costumes básicos do Judaísmo como circuncisão, a kashrut e respeitavam o Shabat. Os Bene Israel alegam ser descendentes dos Cohanim, o que foi corroborado por um teste genético de 2002, que indicou que eles tinham a mesma hereditariedade que os cohanim. Desde 1964, essa comunidade é plenamente reconhecida como judia e pode fazer aliá.
Os judeus Cochin (tem esse nome por se instalarem na região de Cochin, sul da Índia) foram, no começo, chamados de “Judeus Pretos” e falavam uma língua chamada Malayalam. Os Judeus Brancos vieram depois dos Cochin e eram originários do ocidente europeu como Holanda e Espanha. No século 17 e 18 a região de Cochin teve um grande afluxo de judeus vindos do norte da África, Oriente Médio e da Espanha. Podemos também citar uma notável comunidade que se formou de judeus portugueses e espanhóis, que foi a de Goa (estado da Índia), mas esta comunidade acabou por desaparecer com o passar do tempo.
Os judeus de Cochin dizem que eles vieram para Cranganore (costa sudeste da Índia) após a destruição do Segundo Templo, em 70 E.C. Eles tiveram, de fato, seu próprio principado por muitos séculos, até que uma disputa pela chefia eclodiu entre dois irmãos, no século XV. A disputa fez com que príncipes vizinhos destituíssem o principado judaico. Em 1524, os mouros, apoiados pelo governante de Calicute (atual Kozhikode), atacaram os judeus de Cranganore sob o pretexto de que eles estavam interferindo no comércio de pimenta. A maioria dos judeus fugiu para Cochin e ficou sob a proteção do Rajá hindu do local. Ele os concedeu um local próprio que acabou adquirindo o nome de “Cidade Judia”, pelo qual ainda é conhecido.
Infelizmente para os judeus de Cochin, os Portugueses ocuparam a região neste mesmo período e favoreceram as perseguições até os holandeses mudarem essa ordem, em 1660. Os holandeses eram protestantes e eram tolerantes aos judeus, que prosperaram. Em 1795, Cochin passou para a influência Britânica. No século XIX, os judeus de Cochin viviam nas cidades de Cochin, Ernakulam e Parur. Ao longo do tempo, muitos judeus acabaram por migrar (principalmente para Israel) e poucos restaram.
As migrações do século XVII e XVIII acabaram por criar grandes e importantes comunidades na Pérsia, Afeganistão, Characin (Índia Central), no norte da Índia e na Caxemira. No final do século XVIII, Bombaim se tornou a maior comunidade judaica da Índia, a maioria era formada por Bene Israel e judeus do Oriente Médio.
Perto do fim do século XVIII, mais um grupo de judeus aparece na Índia. São os judeus “do oriente médio” que chegaram à Índia através do comércio. Eles criaram uma forte e grande rede comercial que chegava até Hong Kong, Cingapura e Kobe (no Japão). Ficaram conhecidos como Judeus de Bagdá, mas vinham da Síria, do Iêmen, Irã, Iraque e Afeganistão e se estabeleceram em Mumbai. Inicialmente, eles falavam Judeu-Arábico em casa, mas à medida que o domínio britânico se estabelecia, adotaram a língua inglesa.
Sob a legislação britânica os judeus atingiram seu máximo de população na Índia e seu máximo de riqueza. Chegaram a ser cerca de 5 mil judeus na comunidade de Calcutá durante a II Guerra Mundial, quando alguns refugiados chegaram.
Após a II Guerra Mundial, o forte nacionalismo indiano fez os judeus de Calcutá se sentirem um pouco desconfortáveis com relação a sua presença ali, devido ao fato de os nacionalistas indianos identificarem-nos com os ingleses. A partir de 1940 a comunidade judaica na Índia diminuiu drasticamente devido a imigrações pra Israel, Inglaterra e Estados Unidos.
Em março de 2005 o Rabino-Chefe Sefaradi de Israel Shlomo Amar decidiu reconhecer os membros da comunidade indiana dos Bnei Menashe como descendentes dos antigos israelitas. A comunidade dos Bnei Menashe consiste de perto de 7 mil membros da tribo Kuki-Chin-Mizo, que vivem no nordeste da Índia junto da fronteira de Myanmar. Por gerações eles mantiveram as tradições judaicas, clamando ser descendentes da tribo de Menashe, uma das 10 tribos israelis perdidas que foram exiladas pelos assírios no século VIII AEC. e desde então estão desaparecidas. No começo do século 20 os membros da comunidade se converteram ao Cristianismo, mas há cerca de 30 anos eles começaram a voltar para o judaísmo e se separaram do restante da comunidade. Posteriormente, o governo da Índia, pressionado pelos cristãos evangélicos das tribos Kuki e Mizo, expressou sua preocupação com o plano de converter os Bnei Menashe e levá-los para Israel, então o esforço foi suspenso em Novembro. Mesmo assim, ainda há aliót destes judeus. Os hindus criticaram a decisão do governo, dizendo que o governo não faz nada contra o proselitismo cristão e que não ouve suas reclamações. Desde os anos 80, cerca de 1700 judeus Bnei Menashe já fizeram aliá. Sua situação é incerta.
Além disso, ainda há as tribos dos Bene Ephraim e dos Bene Israel. Os Bene Ephraim têm uma história similar aos Bnei Menashe: Foram convertidos a Cristãos Batistas e a partir de 1981 algumas famílias voltaram a praticar o judaísmo, tendo reaprendendo as tradições com material trazido de Israel. Eles não têm muita ligação com o Talmud, e com as influências rabínicas, focando-se mais na Torá e nos imperativos éticos dos Profetas. A comunidade se identifica com o episódio do Êxodo e com sua promessa de liberdade, pois são muito pobres, vivendo em cabanas de barro e trabalhando como agricultores. São “intocáveis” da sociedade, uma espécie de párias e são ameaçados pelos donos das terras que cultivam por não trabalharem no sábado. Eles não são reconhecidos completamente como judeus por Israel, apesar de alguns rabinos terem visitado a comunidade na tentativa de ajudá-la.
Hoje em dia restam poucos judeus na índia, mas em número desconhecido, que não sofrem anti-semitismo, como não sofreram durante quase toda sua história, excetuando-se o período português.
O jornalista Leonardo Ferreira, natural do Rio de Janeiro (RJ), é formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pós-graduado em Gestão Comercial & Marketing Digital, pós-graduado em Transtorno do Espectro Autista: Inclusão Escolar & Social, além de membro do Templo Beth-El of Jersey City (www.betheljc.org). O templo foi fundado no estado de New Jersey (EUA), em 1864.
9 de janeiro de 2010
A HISTÓRIA DOS JUDEUS NA ÍNDIA
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DIÁSPORA JUDAICA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Diáspora judaica (no hebraico tefutzah, "dispersado", ou גלות galut "exílio") refere-se à dispersão dos judeus pelo mundo , e a formação das comunidades judaicas fora da Palestina (por dois mil anos) por consequência disso.
Primeira diáspora (Galut Bavel)
De acordo com a Bíblia, a Diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para com Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os dispersasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse para a obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo .
Geralmente se atribui o ínicio da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá, destruindo a Jerusalém, e o Templo; e deportando os judeus para a Babilônia. Mas esta dispersão se inicia antes, em 722 a.C., quando o reino de Israel ao norte é destruído pelos assírios e as dez tribos de Israel são levadas como cativas à Assíria e Judá passa a pagar altissmos impostos para evitar a invasão, o que não será possivel negociar com Nabucodonosor II.
Diáspora na Babilônia
Com a conquista de Judá cerca de quarenta mil judeus foram deportados para a Babilônia, onde floresceram como comunidade e mantiveram suas práticas e costumes religiosos, associados à outros costumes herdados dos babilônios. A assimilação fez com que o hebraico perdesse sua importância em função do idioma aramaico que tornou-se a língua comum. Com a queda do poder babilônico e a ascensão do imperador persa Ciro I, este permitiu que algumas comunidades judaicas retornassem para a Judéia, mas a grande maioria da população judaica preferiria permanecer em Babilônia onde tinham uma sociedade constituída do que retornar às vicissitudes da reconstrução de um país.
Com o domínio romano sobre a Judéia, a maior parte dos judeus que viviam na Judéia emigrou para Babilônia, que se tornou o maior centro comunitário judaico no mundo até o século XI. Ao vencerem os partas em 226, os persas novamente conquistam a Babilônia, mas os judeus permanecem com uma relativa autonomia sob a liderança do exilarca ou Resh Galuta (Príncipe do Exílio), descendente de Davi. No século IV é compilado o Talmud Babilônico, e tem início a crise caraíta.
A comunidade judaica na Babilônia perdurou solidamente através da história, influenciando o judaísmo mundial também na segunda diáspora e só deixará de existir com a emigração dos judeus do Iraque no século XX.
Segunda Diáspora
A Segunda Diáspora aconteceu muitos anos depois, no ano 70 d.C. Os romanos destruiram Jerusalém, e isso acarretou uma nova diáspora, fazendo os judeus irem para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa. As comunidades judaicas estabelecidas nos países do Leste Europeu ficam conhecidas como Asquenazi (netos de Noé). Os judeus do norte da África (sefaradins) migram para a península Ibérica (Espanha e Portugal). Expulsos de lá pelo crescente cristianismo do século XV, migram para os Países Baixos, Bálcãs, Turquia, Palestina e, estimulados pela colonização européia, chegam ao continente americano.
Sionismo - Criação do Estado de Israel
6 milhões de judeus foram exterminados nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Isso impulsionou a reconstituição de um Estado próprio, depois de quase 2 mil anos da saída dos judeus. A diáspora terminou em 1948, com a criação de Israel sobre a Palestina. Em 1996 estimou-se que haja 4,5 milhões de judeus vivendo em Israel, cerca de 5,5 milhões nos Estados Unidos, 700 mil mil na França, 500 mil no Reino Unido, 185 mil na Argentina, 96.700 mil no Brasil, e 75 mil no Chile.
Movimentos anti-sionistas
As visões judaicas a respeito da diáspora (tefutzah) se misturam. Enquanto a maioria dos judeus ortodoxos apoia o sionismo (retorno a Israel), outros se opõem ao conceito de moderna nação como um Estado secular e acreditam que esta só poderá existir após a chegada do Messias,como por exemplo os Neturei Karta.
Diáspora judaica (no hebraico tefutzah, "dispersado", ou גלות galut "exílio") refere-se à dispersão dos judeus pelo mundo , e a formação das comunidades judaicas fora da Palestina (por dois mil anos) por consequência disso.
Primeira diáspora (Galut Bavel)
De acordo com a Bíblia, a Diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para com Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os dispersasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse para a obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo .
Geralmente se atribui o ínicio da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá, destruindo a Jerusalém, e o Templo; e deportando os judeus para a Babilônia. Mas esta dispersão se inicia antes, em 722 a.C., quando o reino de Israel ao norte é destruído pelos assírios e as dez tribos de Israel são levadas como cativas à Assíria e Judá passa a pagar altissmos impostos para evitar a invasão, o que não será possivel negociar com Nabucodonosor II.
Diáspora na Babilônia
Com a conquista de Judá cerca de quarenta mil judeus foram deportados para a Babilônia, onde floresceram como comunidade e mantiveram suas práticas e costumes religiosos, associados à outros costumes herdados dos babilônios. A assimilação fez com que o hebraico perdesse sua importância em função do idioma aramaico que tornou-se a língua comum. Com a queda do poder babilônico e a ascensão do imperador persa Ciro I, este permitiu que algumas comunidades judaicas retornassem para a Judéia, mas a grande maioria da população judaica preferiria permanecer em Babilônia onde tinham uma sociedade constituída do que retornar às vicissitudes da reconstrução de um país.
Com o domínio romano sobre a Judéia, a maior parte dos judeus que viviam na Judéia emigrou para Babilônia, que se tornou o maior centro comunitário judaico no mundo até o século XI. Ao vencerem os partas em 226, os persas novamente conquistam a Babilônia, mas os judeus permanecem com uma relativa autonomia sob a liderança do exilarca ou Resh Galuta (Príncipe do Exílio), descendente de Davi. No século IV é compilado o Talmud Babilônico, e tem início a crise caraíta.
A comunidade judaica na Babilônia perdurou solidamente através da história, influenciando o judaísmo mundial também na segunda diáspora e só deixará de existir com a emigração dos judeus do Iraque no século XX.
Segunda Diáspora
A Segunda Diáspora aconteceu muitos anos depois, no ano 70 d.C. Os romanos destruiram Jerusalém, e isso acarretou uma nova diáspora, fazendo os judeus irem para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa. As comunidades judaicas estabelecidas nos países do Leste Europeu ficam conhecidas como Asquenazi (netos de Noé). Os judeus do norte da África (sefaradins) migram para a península Ibérica (Espanha e Portugal). Expulsos de lá pelo crescente cristianismo do século XV, migram para os Países Baixos, Bálcãs, Turquia, Palestina e, estimulados pela colonização européia, chegam ao continente americano.
Sionismo - Criação do Estado de Israel
6 milhões de judeus foram exterminados nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Isso impulsionou a reconstituição de um Estado próprio, depois de quase 2 mil anos da saída dos judeus. A diáspora terminou em 1948, com a criação de Israel sobre a Palestina. Em 1996 estimou-se que haja 4,5 milhões de judeus vivendo em Israel, cerca de 5,5 milhões nos Estados Unidos, 700 mil mil na França, 500 mil no Reino Unido, 185 mil na Argentina, 96.700 mil no Brasil, e 75 mil no Chile.
Movimentos anti-sionistas
As visões judaicas a respeito da diáspora (tefutzah) se misturam. Enquanto a maioria dos judeus ortodoxos apoia o sionismo (retorno a Israel), outros se opõem ao conceito de moderna nação como um Estado secular e acreditam que esta só poderá existir após a chegada do Messias,como por exemplo os Neturei Karta.
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4 de janeiro de 2010
NAZISMO: ARGENTINA PEDE PERDÃO AOS JUDEUS
Agência Estado - junho 12, 2000
Washington - O presidente argentino, Fernando de la Rúa, disse hoje que um dos principais objetivos de sua visita aos Estados Unidos é pedir desculpas por seu país ter dado abrigo a nazistas depois da Segunda Guerra Mundial. Em uma entrevista, ele afirmou que enquanto "criminosos comuns nazistas encontraram refúgio na Argentina, a alguns judeus não foram dadas as facilidades necessárias para emigrarem para nosso país".
De la Rúa se reunirá amanhã com o presidente Bill Clinton e divulgará sua mensagem no Museu do Holocausto, onde participará de uma cerimônia. Ele também se encontrará com dirigentes judeus. "Desejo transmitir uma mensagem em prol da dignidade e igualdade entre todos os seres humanos, e especialmente aos judeus e a todos os que sofreram perseguição na Alemanha nazista", afirmou.
Recentemente, em Buenos Aires, De la Rúa ofereceu um almoço em homenagem aos sobreviventes do Holocausto.
Por muitos anos, vários proeminentes ex-oficiais nazistas buscaram refúgio na Argentina, entres eles Adolph Eichmann, considerado um dos principais arquitetos do Holocausto. Eichman foi seqüestrado por agentes israelenses em Buenos Aires em 1960.
Em 1998, autoridades argentinas prenderam Dinko Sakic, ex-comandante de um campo de concentração da Croácia. Sakic vivia sem ser importunado na Argentina. Posteriormente, ele foi extraditado para a Croácia, onde, no ano passado, foi condenado a 20 anos de prisão por crimes de guerra.
Em novembro de 1998, investigadores argentinos disseram ter encontrado provas de que o ex-presidente argentino Juan Perón incentivou criminosos de guerra a buscarem asilo em seu país, depois da Segunda Guerra. Perón foi presidente de 1945 a 1955. Além disso, grupos baseados em Israel afirmam que o número de judeus reprimidos durante a campanha anti-esquerdista da ditadura militar de 1976 a 1983 foi desproporcionalmente elevado.
Calcula-se que cerca de 2.000 judeus "desapareceram" no período. Israel pediu ao governo De la Rúa uma investigação. Na Argentina vivem cerca de 300.000 judeus, a segunda maior comunidade das Américas, depois da dos Estados Unidos.
De la Rúa creditou a seus antecessores democráticos a significativa melhora na situação dos direitos humanos. Ele lembrou que o presidente anterior, Carlos Menem, ordenou em 1992 a abertura de uma ampla investigação sobre o papel que teve a Argentina no abrigo aos nazistas. Ele acrescentou que seu país avançou muito desde a época em que os abusos dos direitos humanos eram freqüentes. Agora, disse ele, "existe uma lei contra o racismo".
Jornal O Estado de São Paulo - junho 14, 2000.
Nos EUA, De la Rúa pede perdão por apoio da Argentina aos nazistas
Ao contrário de Menem, presidente renega passado de santuário para criminosos de guerra
CORRESPONDENTE: PAULO SOTERO
WASHINGTON - O presidente argentino, Fernando de la Rúa, iniciou ontem sua primeira visita a Washington acertando uma antiga dívida da Argentina com a história. "Eu quero pedir perdão, em nome de meu país, pelos criminosos nazistas que entraram na Argentina e se esconderam entre nós", afirmou De la Rúa durante uma entrevista, referindo-se ao período pós-guerra, quando os militares nacionalistas que mandavam em Buenos Aires, entre eles Juan Domingo Perón, deram guarida a milhares de criminosos nazistas fugidos da Europa.
No primeiro governo de Perón, admirador confesso do líder fascista italiano Benito Mussolini, sua mulher, Evita, tornou-se não apenas a heroína dos "descamisados" argentinos, como também a padroeira dos oficiais nazistas que compraram proteção na América do Sul com o ouro, jóias e outros bens que roubaram durante a guerra. Um dos mais conhecidos foi Adolf Eichmann, arquiteto da política de extermínio dos judeus nos campos de concentração nazistas, que acabou sendo seqüestrado na Argentina pela polícia secreta israelense, julgado e executado.
"Hoje, diante de todo o mundo, quero expressar meu mais sincero pesar e dizer que lamento que isso (o abrigo que a Argentina deu a nazistas) tenha acontecido", disse o líder argentino, num ato de contrição raro para um dirigente político da América Latina, antes de ser recebido pelo presidente Bill Clinton.
No fim da tarde, ele participou de uma cerimônia no Museu do Holocausto, onde depositou uma coroa de flores em honra às vítimas do nazismo. Embora o antecessor de De la Rúa, o peronista Carlos Menem, não tenha medido esforços para agradar aos EUA nos seus mais de dez anos no poder, deixou passar várias oportunidades para renegar o passado da Argentina de santuário de criminosos de guerra.
Vândalos profanam 27 túmulos de cemitério judeu na Argentina
22 de dezembro de 2009 • 21h55 • atualizado às 22h05
Fonte: Terra
A Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) denunciou hoje a profanação de 27 túmulos no cemitério judeu da capital da província de San Luis, no centro do país. Em declarações à Agência Judaica de Notícias, com sede em Buenos Aires, o titular da Daia em San Luis, Saada Bentolillas, expressou sua "consternação" pelo ocorrido.
Bentolillas disse que o muro do cemitério e 27 túmulos amanheceram na segunda-feira com pixações antissemitas, suásticas e ameaças de morte a integrantes da comunidade judaica local. "Foi um fato absolutamente isolado, não tem nada a ver com a permanência da comunidade judaica em San Luis. Estamos totalmente inseridos, não era algo que pudéssemos esperar", ressaltou o diretor da Daia.
A comunidade judaica da Argentina, a mais numerosa da América Latina, já foi alvo de dois atentados no país, um em 1992 e outro em 1994.
O primeiro foi cometido contra a embaixada de Israel e matou 29 pessoas, O segundo destruiu a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) e deixou 85 mortos.
Washington - O presidente argentino, Fernando de la Rúa, disse hoje que um dos principais objetivos de sua visita aos Estados Unidos é pedir desculpas por seu país ter dado abrigo a nazistas depois da Segunda Guerra Mundial. Em uma entrevista, ele afirmou que enquanto "criminosos comuns nazistas encontraram refúgio na Argentina, a alguns judeus não foram dadas as facilidades necessárias para emigrarem para nosso país".
De la Rúa se reunirá amanhã com o presidente Bill Clinton e divulgará sua mensagem no Museu do Holocausto, onde participará de uma cerimônia. Ele também se encontrará com dirigentes judeus. "Desejo transmitir uma mensagem em prol da dignidade e igualdade entre todos os seres humanos, e especialmente aos judeus e a todos os que sofreram perseguição na Alemanha nazista", afirmou.
Recentemente, em Buenos Aires, De la Rúa ofereceu um almoço em homenagem aos sobreviventes do Holocausto.
Por muitos anos, vários proeminentes ex-oficiais nazistas buscaram refúgio na Argentina, entres eles Adolph Eichmann, considerado um dos principais arquitetos do Holocausto. Eichman foi seqüestrado por agentes israelenses em Buenos Aires em 1960.
Em 1998, autoridades argentinas prenderam Dinko Sakic, ex-comandante de um campo de concentração da Croácia. Sakic vivia sem ser importunado na Argentina. Posteriormente, ele foi extraditado para a Croácia, onde, no ano passado, foi condenado a 20 anos de prisão por crimes de guerra.
Em novembro de 1998, investigadores argentinos disseram ter encontrado provas de que o ex-presidente argentino Juan Perón incentivou criminosos de guerra a buscarem asilo em seu país, depois da Segunda Guerra. Perón foi presidente de 1945 a 1955. Além disso, grupos baseados em Israel afirmam que o número de judeus reprimidos durante a campanha anti-esquerdista da ditadura militar de 1976 a 1983 foi desproporcionalmente elevado.
Calcula-se que cerca de 2.000 judeus "desapareceram" no período. Israel pediu ao governo De la Rúa uma investigação. Na Argentina vivem cerca de 300.000 judeus, a segunda maior comunidade das Américas, depois da dos Estados Unidos.
De la Rúa creditou a seus antecessores democráticos a significativa melhora na situação dos direitos humanos. Ele lembrou que o presidente anterior, Carlos Menem, ordenou em 1992 a abertura de uma ampla investigação sobre o papel que teve a Argentina no abrigo aos nazistas. Ele acrescentou que seu país avançou muito desde a época em que os abusos dos direitos humanos eram freqüentes. Agora, disse ele, "existe uma lei contra o racismo".
Jornal O Estado de São Paulo - junho 14, 2000.
Nos EUA, De la Rúa pede perdão por apoio da Argentina aos nazistas
Ao contrário de Menem, presidente renega passado de santuário para criminosos de guerra
CORRESPONDENTE: PAULO SOTERO
WASHINGTON - O presidente argentino, Fernando de la Rúa, iniciou ontem sua primeira visita a Washington acertando uma antiga dívida da Argentina com a história. "Eu quero pedir perdão, em nome de meu país, pelos criminosos nazistas que entraram na Argentina e se esconderam entre nós", afirmou De la Rúa durante uma entrevista, referindo-se ao período pós-guerra, quando os militares nacionalistas que mandavam em Buenos Aires, entre eles Juan Domingo Perón, deram guarida a milhares de criminosos nazistas fugidos da Europa.
No primeiro governo de Perón, admirador confesso do líder fascista italiano Benito Mussolini, sua mulher, Evita, tornou-se não apenas a heroína dos "descamisados" argentinos, como também a padroeira dos oficiais nazistas que compraram proteção na América do Sul com o ouro, jóias e outros bens que roubaram durante a guerra. Um dos mais conhecidos foi Adolf Eichmann, arquiteto da política de extermínio dos judeus nos campos de concentração nazistas, que acabou sendo seqüestrado na Argentina pela polícia secreta israelense, julgado e executado.
"Hoje, diante de todo o mundo, quero expressar meu mais sincero pesar e dizer que lamento que isso (o abrigo que a Argentina deu a nazistas) tenha acontecido", disse o líder argentino, num ato de contrição raro para um dirigente político da América Latina, antes de ser recebido pelo presidente Bill Clinton.
No fim da tarde, ele participou de uma cerimônia no Museu do Holocausto, onde depositou uma coroa de flores em honra às vítimas do nazismo. Embora o antecessor de De la Rúa, o peronista Carlos Menem, não tenha medido esforços para agradar aos EUA nos seus mais de dez anos no poder, deixou passar várias oportunidades para renegar o passado da Argentina de santuário de criminosos de guerra.
Vândalos profanam 27 túmulos de cemitério judeu na Argentina
22 de dezembro de 2009 • 21h55 • atualizado às 22h05
Fonte: Terra
A Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) denunciou hoje a profanação de 27 túmulos no cemitério judeu da capital da província de San Luis, no centro do país. Em declarações à Agência Judaica de Notícias, com sede em Buenos Aires, o titular da Daia em San Luis, Saada Bentolillas, expressou sua "consternação" pelo ocorrido.
Bentolillas disse que o muro do cemitério e 27 túmulos amanheceram na segunda-feira com pixações antissemitas, suásticas e ameaças de morte a integrantes da comunidade judaica local. "Foi um fato absolutamente isolado, não tem nada a ver com a permanência da comunidade judaica em San Luis. Estamos totalmente inseridos, não era algo que pudéssemos esperar", ressaltou o diretor da Daia.
A comunidade judaica da Argentina, a mais numerosa da América Latina, já foi alvo de dois atentados no país, um em 1992 e outro em 1994.
O primeiro foi cometido contra a embaixada de Israel e matou 29 pessoas, O segundo destruiu a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) e deixou 85 mortos.
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3 de janeiro de 2010
FEDERAÇÕES ISRAELITAS NO BRASIL
Entidades úteis para saber se existe uma sinagoga oficialmente reconhecida pelo movimento judaico em sua cidade ou região
. Sociedade Genealogica Judaica do Brasil
Dr. Guilherme Faiguenboim
Caixa Postal 1025
13001-970 Campinas - SP
BRASIL
Tel.: (5511) 881-9365 (Ms. Anna Rosa)
E-mail: faiguen@ibm.net or
faiguen@attglobal.net
. Confederação Israelita do Brazil (CONIB)
Avenida Nilo Peçanha 50-Gr. 1601, Centro, 20020-100 Rio de Janeiro, RJ
. Federação Israelita do Estado de São Paulo
Avenida Paulista 726, 6th andar (floor), Sao Paulo, SP
. Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro
Rua Mexico 90, sala (room) 110, Rio de Janeiro, RJ
. Federação Israelita do Rio Grande do Sul
Rua General Joדo Telles 508, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
. Federação Israelita de Pernambuco
Rua Dom Bosco 687, Recife, Pernambuco
. Federação Israelita do Parana
Centro Isrealita, Rua Nilo Peחanha 664, Curitiba, Parana
. Comunidade Religiosa Israelita Mineira
Rua Rio Grande do Norte 477, Belo Horizonte, Minas Gerais
. Sociedade Israelita da Bahia
Rua Alvaro Tiberio 60, Salvador, Bahia
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. Federação Israelita do Parana
Centro Isrealita, Rua Nilo Peחanha 664, Curitiba, Parana
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COMO CONTAR ÀS PESSOAS SOBRE A SUA CONVERSÃO AO JUDAÍSMO
Fonte: Texto adaptado do site em inglês www.convert.org com a permissão de Barbara Shair
Tradução: Uri Lam - Edição: Adriana Lacerda - Adaptação para o judaísmo brasileiro: Uri Lam
Não há uma resposta correta à pergunta de quando contar às pessoas sobre a sua decisão de se converter ao judaísmo. Nesta seção será discutido o modo de contar aos seus pais sobre sua intenção de se converter, embora essas idéias gerais valham também para o caso de você decidir contar sobre a sua conversão para outras pessoas.
A maneira de abordar o assunto varia bastante. Alguns escrevem uma carta. Outros conversam durante o jantar. Outros ainda dão dicas, como presentear com livros sobre judaísmo, a fim de permitir que os pais se acostumem com a idéia da conversão. Há ainda aqueles que jamais contam aos pais.
Um conselho é você consultar o seu (sua) parceiro(a), um rabino ou um amigo de confiança que lhe ajude a decidir qual é a melhor forma de abordagem no seu caso. Esta sessão é um resumo dos pontos de vista de várias pessoas com experiência neste assunto. No entanto, não leve essas sugestões como se você tivesse necessariamente que seguí-las. Você precisa, acima de tudo, confiar no seu próprio julgamento. Só você sabe qual é situação. Aqui vão, então, as sugestões:
(1) Reflita sobre os seus sentimentos. Converse sobre eles com alguém. Pratique como se fosse um ensaio para o momento em que contará aos seus pais.
(2) A maioria dos especialistas considera que o melhor é contar pessoalmente para o pai e a mãe juntos. Por outro lado, esse é o momento que muitas pessoas consideram o mais difícil. Se isso não for possível, pense em alternativas.
(3) O melhor é contar aos seus pais o mais cedo possível. O perigo de adiar esse momento — como por exemplo só sugerir o tema de vez em quando mas não contar diretamente — é o risco dos seus pais virem a saber da sua conversão por meio de terceiros, o que poderá causar constrangimentos ou conflitos familiares. No caso de um casamento estar nos planos, o ideal é contar aos pais o mais cedo possível e permitir que eles participem da preparação para o casamento. Essa participação reforça que você não os abandonará após a sua conversão.
(4) Não há um momento certo para contar, mas certamente um anúncio dessa natureza não deve ser feito durante dias de óbvio significado religioso, como na Páscoa ou no Natal, tampouco em uma data de importância pessoal como no aniversário do seu pai ou da sua mãe.
(5) Entre os especialistas consultados há opiniões diversas se a pessoa deve levar ou não o parceiro judeu para essa conversa. A maioria deles disse que era melhor que fosse somente uma conversa entre pais e filho(a). No entanto, há quem precise do apoio e auxílio do seu parceiro para esse momento potencialmente difícil.
(6) Ao contar sobre a sua conversão para os seus pais, explique o que lhe atrai no judaísmo, como o judaísmo preencheu uma necessidade em particular, como ajudou na sua relação afetiva, e como agora você se sente mais próximo(a), e não mais distante, dos seus pais, em parte graças à ênfase do judaísmo na família. Deixe claro que você escolheu se converter livremente e que a conversão não se deve a uma pressão emocional do seu parceiro ou da família dele. A apresentação das suas razões deve vir acompanhada da garantia à sua família de que o seu amor por eles permanece, de que você obviamente continuará sendo filho(a) deles e que seguirá sendo parte da família. Alguns pais sentem-se rejeitados; por isso é fundamental esclarecer que não é esse o caso.
(7) Esteja preparado para uma gama de reações, do apoio ao choque, e até mesmo a plena reprovação. Mantenha a tranqüilidade, demonstre compreensão diante de qualquer resistência à sua idéia de se converter, mas defenda suas convicções. Seja cortês, mas firme.
(8) Após a visita, dê continuidade à conversa por meio de uma carta ou telefonema.
A imensa maioria dos convertidos entrevistados relataram que receberam apoio da parte dos seus pais, ou alguma resistência inicial seguida de apoio. Contudo, houve casos de resistência persistente.
Mesmo que seus pais rejeitem a sua conversão ao judaísmo, tenha em mente que a posição deles poderá mudar com o tempo. Contudo, busque o apoio no seu parceiro e dentro da comunidade judaica, sem deixar ao mesmo tempo de buscar constantemente manter um elo de comunicação com seus pais.
Acima de tudo, tente manter o bom humor, demonstre claramente seu amor aos que lhe são queridos, e a convicção de que se converter ao judaísmo foi uma decisão correta e consciente.
Tradução: Uri Lam - Edição: Adriana Lacerda - Adaptação para o judaísmo brasileiro: Uri Lam
Não há uma resposta correta à pergunta de quando contar às pessoas sobre a sua decisão de se converter ao judaísmo. Nesta seção será discutido o modo de contar aos seus pais sobre sua intenção de se converter, embora essas idéias gerais valham também para o caso de você decidir contar sobre a sua conversão para outras pessoas.
A maneira de abordar o assunto varia bastante. Alguns escrevem uma carta. Outros conversam durante o jantar. Outros ainda dão dicas, como presentear com livros sobre judaísmo, a fim de permitir que os pais se acostumem com a idéia da conversão. Há ainda aqueles que jamais contam aos pais.
Um conselho é você consultar o seu (sua) parceiro(a), um rabino ou um amigo de confiança que lhe ajude a decidir qual é a melhor forma de abordagem no seu caso. Esta sessão é um resumo dos pontos de vista de várias pessoas com experiência neste assunto. No entanto, não leve essas sugestões como se você tivesse necessariamente que seguí-las. Você precisa, acima de tudo, confiar no seu próprio julgamento. Só você sabe qual é situação. Aqui vão, então, as sugestões:
(1) Reflita sobre os seus sentimentos. Converse sobre eles com alguém. Pratique como se fosse um ensaio para o momento em que contará aos seus pais.
(2) A maioria dos especialistas considera que o melhor é contar pessoalmente para o pai e a mãe juntos. Por outro lado, esse é o momento que muitas pessoas consideram o mais difícil. Se isso não for possível, pense em alternativas.
(3) O melhor é contar aos seus pais o mais cedo possível. O perigo de adiar esse momento — como por exemplo só sugerir o tema de vez em quando mas não contar diretamente — é o risco dos seus pais virem a saber da sua conversão por meio de terceiros, o que poderá causar constrangimentos ou conflitos familiares. No caso de um casamento estar nos planos, o ideal é contar aos pais o mais cedo possível e permitir que eles participem da preparação para o casamento. Essa participação reforça que você não os abandonará após a sua conversão.
(4) Não há um momento certo para contar, mas certamente um anúncio dessa natureza não deve ser feito durante dias de óbvio significado religioso, como na Páscoa ou no Natal, tampouco em uma data de importância pessoal como no aniversário do seu pai ou da sua mãe.
(5) Entre os especialistas consultados há opiniões diversas se a pessoa deve levar ou não o parceiro judeu para essa conversa. A maioria deles disse que era melhor que fosse somente uma conversa entre pais e filho(a). No entanto, há quem precise do apoio e auxílio do seu parceiro para esse momento potencialmente difícil.
(6) Ao contar sobre a sua conversão para os seus pais, explique o que lhe atrai no judaísmo, como o judaísmo preencheu uma necessidade em particular, como ajudou na sua relação afetiva, e como agora você se sente mais próximo(a), e não mais distante, dos seus pais, em parte graças à ênfase do judaísmo na família. Deixe claro que você escolheu se converter livremente e que a conversão não se deve a uma pressão emocional do seu parceiro ou da família dele. A apresentação das suas razões deve vir acompanhada da garantia à sua família de que o seu amor por eles permanece, de que você obviamente continuará sendo filho(a) deles e que seguirá sendo parte da família. Alguns pais sentem-se rejeitados; por isso é fundamental esclarecer que não é esse o caso.
(7) Esteja preparado para uma gama de reações, do apoio ao choque, e até mesmo a plena reprovação. Mantenha a tranqüilidade, demonstre compreensão diante de qualquer resistência à sua idéia de se converter, mas defenda suas convicções. Seja cortês, mas firme.
(8) Após a visita, dê continuidade à conversa por meio de uma carta ou telefonema.
A imensa maioria dos convertidos entrevistados relataram que receberam apoio da parte dos seus pais, ou alguma resistência inicial seguida de apoio. Contudo, houve casos de resistência persistente.
Mesmo que seus pais rejeitem a sua conversão ao judaísmo, tenha em mente que a posição deles poderá mudar com o tempo. Contudo, busque o apoio no seu parceiro e dentro da comunidade judaica, sem deixar ao mesmo tempo de buscar constantemente manter um elo de comunicação com seus pais.
Acima de tudo, tente manter o bom humor, demonstre claramente seu amor aos que lhe são queridos, e a convicção de que se converter ao judaísmo foi uma decisão correta e consciente.
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