4 de julho de 2013

FARAÓ EGÍPCIO ORDENA ÀS PARTEIRAS QUE MATEM OS JUDEUS RECÉM-NASCIDOS



O faraó ordenou que trouxessem ao palácio as duas mulheres judias encarregadas de ajudar as mães a ter os bebês. Chamavam-se Shifra e Puá. Ordenou-lhes: "Shifra e Puá, façam com que não nasçam mais meninos judeus vivos! Quando forem chamadas à casa de uma judia prestes a dar à luz e for um menino, asfixiem-no e digam à mãe: "Sentimos muito, mas seu filho nasceu morto!"
O faraó pensou: "Pronto, não haverá mais meninos judeus."
Por que o faraó ordenou a morte somente dos varões? Poderia ter ordenado a morte de meninas! Mas os sábios feiticeiros o haviam avisado: "vemos nas estrelas, Majestade, que está para nascer um menino que libertará todos os escravos judeus e os tirará do Egito." Por isso, o faraó decidiu matar todos os meninos judeus, na esperança de que o futuro líder se encontrasse entre eles. Não ocorreu ao faraó que as parteiras pudessem desobedecer-lhe. Afinal, bem se sabia no Egito que todo aquele que se atrevesse a desobedecer o poderoso faraó seria condenado à morte.  Acontece que Shifra e Puá decidiram ignorar a ordem, pois eram tsadikaniot (justas), mulheres de bem. Afirmaram: "Estamos dispostas a morrer antes de matar meninos judeus, D’us nos livre!"
Quando o faraó ficou sabendo que nenhum menino judeu estava nascendo morto, chamou Shifra e Puá para repreendê-las: "Por que estão deixando viver os meninos judeus?"
Elas responderam: "Não é nossa culpa, Majestade. Nunca somos chamadas a tempo. As mulheres judias fazemTefilá (rezam) para que seus filhos nasçam rapidamente e em paz. Quando nos chamam já é demasiado tarde; os bebês já nasceram!"



Deus recompensou Shifra e Puá com bênçãos pela sua coragem em desobedecer as ordens do faraó. Seus descendentes se converteram nos líderes do povo judeu: cohanim, leviyim e reis.
Os Meninos Judeus são Arremessados ao Rio Nilo. O faraó e seus assessores compreenderam que não podiam mandar matar os meninos judeus em segredo, de modo que decidiram assassiná-los abertamente. O rei proclamou: "De agora em diante, todos os varões judeus serão jogados ao Nilo!"
Como o faraó imaginou que as mães judias esconderiam seus filhos recém-nascidos, ordenou aos egípcios que se mudassem para casas vizinhas às dos judeus para espioná-los e saber quando uma mulher judia estava prestes a dar à luz. Então deviam informar à polícia egípcia, e a casa judaica era registrada assim que nascesse o bebê. Se fosse menino, levariam-no e o afogariam no rio. Os egípcios ajudaram o faraó, vigiando os judeus. Diziam aos filhos: "sigam as mulheres judias para todos os lados, assim saberão quando estão prestes a dar à luz."




As egípcias também ajudaram o faraó da seguinte maneira: quando um policial egípcio ia procurar um menino judeu num lugar assinalado e não o encontrava, as mulheres egípcias levavam seu próprio filho ao lugar. Beliscavam a criança para que chorasse, e quando o menino judeu escutava o choro, também começava a chorar. Assim, era descoberto e levado para ser jogado ao Rio Nilo.
Como D’us Salvou os Meninos Judeus: D’us fez um milagre para o povo judeu. Os meninos jogados ao rio não se afogavam. Ao contrário, o rio os arrastava até umas cavernas perto de uns campos, longe das cidades egípcias. Ali, D’us se ocupava com os meninos. Colocou duas pedras junto à boca dos pequenos. De uma delas fluía leite, e da outra mel. Os meninos cresciam, alimentados por D’us, e logo regressavam às casas de suas famílias.




Outro Midrash explica que D’us salvava os meninos mantendo-os vivos milagrosamente no Rio Nilo. D’us permitia que pudessem respirar na água como peixes, e tiravam o sustento do rio. Assim, quando o faraó cancelou o decreto, os meninos saíram vivos do rio. Desse modo, os malvados planos do faraó não tiveram êxito.
Fonte: Chabad.org

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