17 de abril de 2021

CASO HENRY: COMO DEUS PERMITIU ESSA BARBARIDADE?!


O pai de Henry dificilmente aceitará (pelo menos por ora) qualquer explicação de natureza espiritual, seja qual for a fonte religiosa. Sua dor não permite

Por Átila Nunes

Para entender (ou tentar entender) episódios trágicos semelhantes a esse, buscamos a explicação no destino dos espíritos das crianças quando desencarnam nessa fase da vida física. A morte por maus tratos do menino Henry sensibilizou todos os brasileiros. Sem exceção. E muitos se perguntam ‘como Deus permitiu uma barbaridade dessas’?


Uma criança que perde os pais é chamado de órfão, mas...qual é a palavra que descreve pais que perdem filhos?

Para entender (ou tentar entender) episódios trágicos semelhantes a esse, buscamos a explicação no destino dos espíritos das crianças quando desencarnam nessa fase da vida física. Será mesmo que a morte prematura de uma criança indica que seu espírito não necessitava mais tanto dos aprendizados terrestres, por causa do seu alto grau de vivências passadas? E por que a vida prematura tem que ser interrompida de forma tão violenta, através de tortura e espancamentos?

O pai de Henry dificilmente aceitará (pelo menos por ora) qualquer explicação de natureza espiritual, seja qual for a fonte religiosa. Sua dor não permite. Interessante, quando se perde o esposo ou esposa, se é chamado (a) de viúva ou viúvo. Uma criança que perde os pais é chamado de órfão, mas...qual é a palavra que descreve pais que perdem filhos? É tão dramático, que nem deveriam inventar um nome para uma situação dessas.

A morte de uma criança - qualquer criança -, é vista por todos nós com sofrimento e dor. E quando ela ocorre como foi o caso do Henry, pior ainda. Muitos acham que uma perda, mesmo não violenta, é um “castigo” para os familiares, o que é fortemente contestado por algumas correntes espíritas.

Tem sentido quando se diz que a curta duração da vida de uma criança pode ter sido apenas o complemento de uma existência anterior, interrompida antes da hora. Existem formas dramáticas de desencarne (o caso do Henry) que a gente se pergunta o por que de tanta violência contra um ser tão frágil e vulnerável.

Henry é mais um que deixará uma contribuição maior do que possamos imaginar. Pensemos em quantas mães passarão a denunciar seus companheiros que maltratam e abusam sexualmente de suas e enteadas, ou mesmo filhas? Quantas babás ou funcionárias domésticas serão capazes, depois do péssimo exemplo da babá do Henry, de esconder que as crianças sob seus cuidados sofrem violência dos pais?

A morte física do Henry não foi em vão. Milhares de crianças serão salvas das mãos de carrascos autointitulados de pais, graças à mudança de atitude de mães, babás, familiares e vizinhos. Quantos, honestamente, depois do caso do menino Henry, teriam coragem de se omitir quando soubessem que uma criança sofre nas mãos de um psicopata?

Talvez sirva de consolo: a separação da alma e do corpo nunca é dolorosa, como se pode pensar, mesmo quando a morte física é causada pela violência. A alma nada sente. Os sofrimentos no momento da morte terrena são um alívio para o espírito, que vê chegar o fim de sua missão cármica. Assim, o espírito se desprende do corpo e fica livre para seguir o lugar que lhe cabe no momento.

Henry está livre, agora. Em boas mãos. Sem mais sofrer. Pronto para cumprir uma linda missão. Que Deus guarde, proteja e abençoe seu espírito.

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https://odia.ig.com.br/colunas/alem-da-vida/2021/04/6126787-como-deus-permitiu-essa-barbaridade.html

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