Devido ao seu lugar especial, existem restrições extras em sua fabricação e manuseio somente por judeus para receber seu o selo de cashrut
1. Vinho era derramado no altar:
As Escrituras dedicam considerável atenção aos Corbanot, sacrifícios oferecidos no Tabernáculo e no Templo Sagrado. Frequentemente, esses sacrifícios eram acompanhados por nesachim, libações de vinho, despejadas em uma cavidade especial no gigantesco altar de cobre. Uma semana por ano, em Sucot, a água também era derramada.
2. O nazireu renunciava ao vinho:
Embora o vinho sempre tenha sido parte integrante de nosso povo nas refeições festivas em comemoração às datas judaicas, havia alguém para quem o vinho era anátema: o nazireu, que jurou não beber vinho, cortar o cabelo ou entrar em contato próximo com os mortos por um certo período de tempo. O Nazir geralmente era uma pessoa que viveu um período de excessos e sofrido suas consequências, a fim de retificar suas falhas colocava sobre si algumas restrições como as citadas acima a fim de ir ao outro extremo para encontrar o equilíbrio para a sua vida e ser perdoado por suas falhas.
3. O vinho deve ter um certificado especial:
A maioria dos alimentos naturais à base de plantas e grãos é inerentemente casher (desde que não haja contaminação com outros ingredientes e/ou alimentos não casher durante a sua manipulação, e seja verificada a ausência de insetos e também as leis agrícolas sejam respeitadas).
O vinho, no entanto, é uma exceção. Devido ao seu lugar especial, existem restrições extras em sua fabricação e manuseio somente por judeus para receber seu o selo de cashrut. Uma vez fervido, o vinho é conhecido em hebraico como mevushal.
4. Presença constante no Shabat e festas judaicas:
A Torá nos ordena a “lembrar o dia de Shabat para santificá-lo”. Os sábios entendem que isso significa que devemos declarar verbalmente o Shabat como um dia sagrado, então nas noites de sexta-feira (ou festividades judaicas), antes de nos sentarmos para jantar, recitamos uma bênção especial sobre o vinho em um ritual conhecido como Kidush (santificação). Durante a refeição de almoço de Shabat no sábado fazemos também o kidush. Após o término do Shabat ou festas, realizamos uma cerimônia semelhante (incluindo especiarias aromáticas e uma vela, além do vinho) conhecida como Havdalá.
5. Ingerimos 4 copos de vinho no seder de Pêssach:
Na(s) primeira(s) noite(s) de Pêssach, celebramos o milagroso êxodo de nossa nação da escravidão egípcia, tornando-nos um povo livre, dedicado a D'us . A celebração de nossa liberdade da escravidão é rica em rituais, conhecida como Seder, e envolve beber quatro copos de vinho (ou suco de uva, se isso não for possível).
6. O suco de uva é um bom substituto:
Embora o vinho seja preferido para o Kidush e para a maioria dos outros propósitos cerimoniais, especialmente o Seder de Pêssach, o suco de uva é uma alternativa plausível para pessoas que que não toleram vinho ou para alguém que deve evitar seu consumo por razões de saúde ou de vício.
7. Mais vinho em Purim:
Na festa de Purim, lembramos como D'us “virou o jogo” contra aqueles que tentaram nos destruir na antiga Pérsia. A celebração do dia inclui escutar a leitura da Meguilá, que conta a história de Purim lida no Livro de Ester, fazer caridade, enviar presentes de alimentos para amigos e festejar. Em Purim, dizem os sábios, aquele que pode fazê-lo com segurança deve beber o suficiente a ponto de não conseguir mais diferenciar entre os heróis e os vilões da história, com segurança e moderação.
8. O casamento é selado em 1 copo (ou 2):
A cerimônia de casamento consiste em duas etapas. O noivo coloca um anel no dedo da noiva, seguido de uma bênção recitada sobre um copo de vinho. Em seguida, a cerimônia ocorre com a recitação de sete bênçãos, e no final também sobre uma taça de vinho. Em cada caso, o vinho é ingerido pela noiva e pelo noivo.
9. Há histórias tristes sobre vinhos que foram registradas:
Há muitos casos de pessoas que ficaram bêbadas e deixaram seu yetser hará, sua má inclinação dominar seu intelecto. Adam e Chava pecaram ao comer o fruto proibido, que, segundo alguns, era uva: “... pois nada causa mais desgosto do que o vinho.” Dez gerações mais tarde, após sobreviver ao Grande Dilúvio, Noach plantou uma vinha, embebedou-se e envergonhou-se. Então temos Lot, que recebeu vinho forte de suas filhas, que então conseguiram que ele as engravidasse por acharem que eram os últimos seres humanos vivos na terra.
10. As críticas são mistas:
Apesar dessas histórias, em nenhum lugar a Torá sequer insinua a proibição do consumo de álcool, exceto em casos específicos, como um sacerdote que está prestes a servir no Templo Sagrado ou o nazireu. Olhando para as escrituras, temos a sensação de que o vinho é apreciado e visto com desconfiança, e com razão! Aqui estão alguns exemplos:
Positivo: “Meu vinho traz alegria a D'us e ao homem.” ( Juízes 9:13)
Negativo: “Não estejas entre os bebedores de vinho, entre os comilões comedores de carne para si mesmos.” ( Provérbios 23:20)
É complicado: “Dê bebida forte ao que está morrendo e vinho aos de alma amarga.” ( Provérbios 31:6)
11. Uma bênção especial é dita:
Antes de comermos ou bebermos, recitamos uma bênção específica para cada classe de alimentos. Portanto, temos uma bênção geral para coisas como água e carne, que não crescem do solo, outra bênção para árvores frutíferas e outra para coisas que crescem dentro ou perto da terra. Duas exceções são o pão e o vinho, cada um com suas próprias bênçãos. Antes de beber vinho, agradecemos a D'us, "Quem cria o fruto da videira". De acordo com os sábios do Talmud (Berachot 35b), o vinho foi escolhido porque tanto alegra a pessoa quanto satisfaz sua fome.
12. Judeus tradicionalmente brindam ' L'chaim - à vida!'
Os judeus tradicionalmente brindam l'chaim , “à vida!” Uma razão para esta saudação é precisamente porque beber vinho pode levar tanto à alegria e felicidade, quanto à miséria, mágoa e vergonha. Com isso em mente, expressamos nosso desejo fervoroso de que nossa bebida traga o melhor de cada um de nós e seja uma celebração alegre e respeitosa da vida.
13. D'us servirá vinho especial:
No futuro, quando D'us trará a Redenção final, ele nos servirá uma refeição suntuosa com carne de um bovino gigante (shor habor) e um peixe igualmente gigantesco (o leviatan). E, claro, será seguido de um copo de vinho, que seguraremos enquanto recitamos Bircat hamazon, prece de Agradecimento Após as Refeições. Este vinho é conhecido como o yayin hameshumar , que pode significar “vinho preservado”, porque foi cuidadosamente guardado desde o início dos tempos, ou “vinho coado”, porque foi coado de todas as impurezas e resíduos ainda nas uvas.
. Autor:
O Rabi Menachem Posner atua como editor no Chabad.org, o maior site informativo judaico do mundo. Ele tem escrito, pesquisado e editado para Chabad.org desde 2006, quando recebeu seu certificado rabínico da Yeshiva Central Tomchei Temimin Lubavitch. Reside em Chicago, Illinois, com sua família.
. Fonte:
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/5795394/jewish/13-Fatos-sobre-o-Judasmo-e-o-Vinho.htm
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