O Certificado kosher é um documento
emitido para atestar que os produtos fabricados por uma determinada empresa
obedecem as normas específicas que regem a dieta judaica ortodoxa. Ele é
mundialmente reconhecido e atribuído como sinônimo de controle máximo de
qualidade.
O processo de emissão para um Certificado Kosher depende da colaboração e total
transparência nas informações que serão permutadas entre ambas: a empresa que
fabrica o produto e a entidade judaica que emitirá o documento.
Na primeira etapa deste procedimento, uma
pesquisa minuciosa é realizada para levantamento de dados sobre os ingredientes
que compõem os produtos (componentes, fluxograma e lista de fornecedores), bem
como o processo de fabricação empregado (sistema de caldeiras, vapor, planta da
fábrica e etc.). Esta pesquisa é realizada via fax, fone e/ou e-mail, onde
todas as informações obtidas vão sendo preenchidas e documentadas, em caráter
sigiloso, pelo departamento de “Cashrut” responsável pela pesquisa e, se tudo
estiver de acordo, com a provável emissão do certificado.
Na segunda etapa, após ter sido constatado
que o produto (ou produtos) em questão preenche as normas da dieta casher, é
agendada uma visita de um rabino ortodoxo à fábrica, para que o produto possa
ser aprovado. Sem a avaliação de um rabino ortodoxo, perito neste assunto, um
Certificado kosher jamais poderá ser emitido.
O rabino deverá ser acompanhado na fábrica
por uma pessoa que responda por todos os detalhes no processo de fabricação.
Geralmente esta tarefa é realizada pelo gerente de produção ou gerente de
qualidade. Inclusive deve possuir uma ampla visão do planejamento estratégico
da empresa (previsão de lançamento de novos produtos e seus prazos,
planejamento de testes de outros produtos em determinada linha de produção, se
já houve, há ou haverá terceirização de alguns produtos dentro e/ou fora da
empresa e etc.).
Os produtos continuarão sendo acompanhados
periodicamente para que continuem a preencher todos os requisitos que o tornam
apto para o recebimento de certificado Kosher.
O mesmo possui validade internacional de um ano, a vigorar a partir da data na qual é emitido, e poderá ser renovado ao final deste prazo, mediante nova visita do rabino à fábrica.
Um ponto
fundamental que deve ser salientado é uma relação de total transparência que
deve ser mantida entre a empresa fabricante e a entidade judaica que aprova o
consumo de seu produto para a comunidade judaica. No caso de haver qualquer
alteração dos ingredientes ou no processo de fabricação, estes deverão ser imediatamente
comunicados ao departamento de cashrut responsável, sob a pena de perda de
confiabilidade e anulação do certificado.O mesmo possui validade internacional de um ano, a vigorar a partir da data na qual é emitido, e poderá ser renovado ao final deste prazo, mediante nova visita do rabino à fábrica.
. As Leis derivam-se das seguintes regras básicas:
- Certos animais não podem ser consumidos
de forma alguma e essa restrição inclui a carne, os órgãos, os ovos e o leite
desses animais. Mesmo os animais permitidos só podem ser ingeridos se forem
abatidos de acordo com as regras da lei judaica.
- Todo sangue deve ser drenado da carne
antes de comer.
- Algumas partes de animais permitidos não
podem ser ingeridas.
- Carne não pode ser ingerida junto com
leite. Peixes, frutas, vegetais e grãos podem ser comidos tanto com carne
quanto com leite.
- Os utensílios que estiveram em contato
com carne não podem ser utilizados com leite e vice versa.
- Produtos à base de uva fabricados por um
não judeu não podem ser consumidos.
- Somente os peixes que possuem escamas e nadadeiras podem ser consumidos.
- Todos os tipos de moluscos e frutos do mar são proibidos.
- Somente os peixes que possuem escamas e nadadeiras podem ser consumidos.
- Todos os tipos de moluscos e frutos do mar são proibidos.
- Os vegetais e grãos devem ser
rigorosamente supervisionados para que não haja vermes ou insetos.
GLOSSÁRIO:
- CHALAV ISROEL – é o leite ou seu derivado cuja
produção esteve sob constante supervisão rabínica.
- CHAMETZ – produtos fermentados que não são permitidos em pessach, a páscoa judaica.
- CHAMETZ – produtos fermentados que não são permitidos em pessach, a páscoa judaica.
- FLEISHING ou BASSARI - derivado do yidish “fleish” –
meat.termo usado para denominar alimentos a base de carne ou seus respectivos
utensílios.
- GLATT KOSHER – carne que está de
acordo com o mais alto nível de kashrut, e que não deixa dúvidas.
- HASHGACHÁ – certificação de kashrut assinada por
um rabino ou uma organização de kashrut.
- MASHGUIACH - o supervisor da kashrut de um
estabelecimento que produz um produto kosher. a sua presença na produção é
indispensável para a certificação kosher.
- KASHERIZAR –termo usado nos procedimentos da
produção de alimentos kosher.também é usado para descrever o processo de
preparação de equipamentos ou utensílios utilizados anteriormente com alimentos
não kosher e que poderão, a partir desse processo ser utilizados nos produtos
kosher.
- KASHRUT – o termo geral usado para indicar
todo aspecto de preparo de alimentos de acordo com a lei judaica e próprio para
a mesa judaica.
- KOSHER
FOR PASSOVER –
além dos requerimentos normais de kashrut, existem regras de produção de
alimentos sem levedura para serem consumidos em pessach- páscoa judaica.
- MEVUSHAL – termo usado para indicar que o vinho
kosher foi pasteurizado.
- MILCHIG ou CHALAVI – termo proveniente do yidish
usado para indicar alimentos e utensílios de leite.
- PAREVE – um termo que indica que o alimento
não contém nem carne nem leite e pode assim ser misturado com outro ingrediente
kosher.os itens pareve são basicamente as frutas, vegetais , legumes, graõs,
ovos , peixes kosher etc.
- SHECHITA - é a maneira própria de abater os
animais kosher para consumo.
- SHOCHET – a pessoa profissionalmente
autorizada a abater a carne kosher de cordo com a tradição judaica.
- TREIF: termo em Idish que indica o alimento não kosher.
Fonte:
www.certificadokosher.com.br
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