13 de abril de 2021

JUDAÍSMO: CURIOSIDADES


Yom HaZikaron é o Dia da Recordação. Neste dia, Israel recorda e honra a memória dos soldados israelenses que, desde a fundação do Estado, sacrificaram suas vidas para defendê-lo.

Os Manuscritos do Mar Morto foram divididos em duas categorias: bíblicos e não-bíblicos. Fragmentos de todos os livros da Bíblia Hebraica foram encontrados, com exceção do livro de Esther. Entre os Manuscritos, foram encontradas 19 cópias do Livro de Isaías, 25 cópias do Livro de Deuteronômio e 30 cópias do Livro de Salmos.

O Primeiro Congresso Sionista não ocorreu em Israel, nem na Europa Oriental ou nos Estados Unidos. Foi na Basileia, Suíça, organizado por Theodor Herzl, considerado “pai do sionismo moderno”.

Em 1945, a Alemanha Oriental negou qualquer tipo de responsabilidade nacional pelo Holocausto e se recusou a oferecer reparações para sobreviventes judeus. Foi apenas em 1990 que a Alemanha Oriental admitiu culpa pelo Holocausto. Já a Alemanha Ocidental, a partir de 1951, concordou em compensar judeus pela perda de posses que eles sofreram durante a Segunda Guerra Mundial.

Inicialmente, o centro da comunidade judaica na Europa era a Alemanha, cujo nome na língua hebraica é “Ashkenaz”. Portanto, mesmo após os judeus terem sido espalhados pela Europa Oriental, eles continuaram a serem chamados de Ashkenazim.

Pouco antes de sua morte, o ditador Joseph Stalin planejava exilar todos os judeus da União Soviética. Nos notórios “Julgamentos dos Médicos”, médicos judeus foram acusados de conspirarem contra Stalin. Essas acusações falsas tinham o propósito de fomentar a ira da população contra os judeus, facilitando a expulsão de todos eles do país.

Em Israel, Pessach é celebrado durante sete dias. Fora de Israel, na Diáspora, a festa é comemorada durante oito dias.

Alguns dos piores massacres na história judaica ocorreram durante a época de Pessach. Os judeus eram acusados de realizar assassinatos rituais para usar o sangue de cristãos no preparo de Matsot. Outros massacres eram instigados nos domingos de Páscoa.

A partir do segundo dia de Pessach, iniciamos a contagem do Omer. Mas o que é o Omer? É uma unidade de medida. Na antiga Israel, os judeus levavam um omer de cevada como oferenda no Templo Sagrado de Jerusalém.

A Torá ensina que todo mês contém um componente espiritual. Pessach é quando festejamos nossa liberdade física e espiritual; Shavuot é uma festa em que enfatizamos nossa dedicação à Torá; nos dois dias de Rosh Hashaná, todos os seres são julgados por D’us; Yom Kipur é o Dia do Perdão; e Purim é a festa de maior alegria para todo o povo judeu.

A Hagadá – lida durante os Sederim de Pessach – conta a história da libertação do povo judeu da escravidão no Egito. Moisés, o maior dos profetas, foi o protagonista desta história. Quantas vezes é mencionado seu nome na Hagadá? Apenas uma. A razão disso? Explicam os comentaristas da Torá: para que ninguém faça confusão, achando que foi Moisés, e não D’us, o responsável pela libertação dos judeus da opressão egípcia.

A partir desse Shabat, dia 14 de Nissan, até o final de Pessach, é proibido comer ou possuir chamêts. O prazo final para se poder comer é duas horas antes do meio-dia deste sábado. Portanto, as rezas nas sinagogas começarão mais cedo para que a refeição de Shabat, que exige duas chalot (pão – que é chamêts), possa ser concluída antes do término do prazo.

Dia 11 de Nissan, é a data hebraica do aniversário do sétimo Rebe da dinastia Chabad-Lubavitch, Rabi Menachem Mendel Schneerson. O Rebe foi o líder do povo judeu de sua geração e foi ele o principal responsável por resgatar o judaísmo após o Holocausto. O Rebe nasceu na Ucrânia e imigrou para os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, onde estabeleceu, no bairro de Crown Heights, no Brooklyn (Nova Iorque), a sede do movimento Lubavitch. Hoje há mais de 2000 centros de Chabad-Lubavitch espalhados pelo mundo que visam ajudar as comunidades judaicas locais – material e espiritualmente.

Em feriados normais e nas refeições de Shabat são colocados sobre a mesa dois pães (chalot), lembrando a porção dupla de maná que caía na véspera das festas. Em Pessach, como não podemos comer pão, em seu lugar são assadas duas matzot. É acrescentada uma terceira matzá como lembrança da alegre origem da festa, que é a liberdade. Esta matzá do meio será partida em dois, para lembrar que é chamada de pão dos pobres. Segundo algumas autoridades, as três matzot representam os sacerdotes (Cohanim), Levis (Leviim) e Israelitas. Alguns estudiosos talmúdicos acreditam que quando Abraham recebeu os três anjos à porta de sua tenda, era Pessach. E quando solicitou a Sara que pegasse três medidas de boa farinha para preparar bolos, ela fez três matzot. Este seria o motivo da inclusão das três matzot na mesa de Pessach.

Judeus não podem comer ou possuir chametz durante Pessach. Não podemos nem alimentar animais com chametz durante os oito dias desta festa judaica. Num lar judaico, mesmo os animais de estimação só podem comer alimentos que sejam casher para Pessach.

O Talmud ensina que há quatro inícios de ano no calendário judaico: Rosh Hashaná (dia primeiro de Tishrei), dia primeiro de Nissan, dia primeiro de Elul e dia 15 de Shevat, Tu b’Shevat.

Fonte:

Revista Morashá

Nenhum comentário: