6 de setembro de 2023

RABINO CASADO É PRESO ACUSADO DE USAR APLICATIVOS DE PAQUERA E COMETER ESTUPROS


Yosef Mordechai Paryzer, de 35 anos, enganou várias mulheres com uma série de mentiras


Um rabino casado e pai de dois filhos foi preso pela polícia israelense em Jerusalém, no fim de agosto, acusado de usar perfis em aplicativos de namoro, como o Tinder e Bumble, a fim de enganar dezenas de mulheres e estuprar algumas delas.


Yosef Mordechai Paryzer, de 35 anos, residente no Brooklyn (Nova York, EUA), é acusado de usar o pseudônimo "Jake Segal", para atrair mulheres para relações sexuais


Paryzer, um cidadão estadunidense que se mudou para Israel há cerca de uma década, supostamente namorou várias mulheres ao mesmo tempo e alegou que era solteiro, tinha colegas de quarto e trabalhava para uma organização sem fins lucrativos que treinava cães para guiar pessoas cegas.

Na verdade, Paryzer era professor em uma yeshiva (instituição para estudo de textos religiosos tradicionais, principalmente o Talmud e a Torá), era casado e tinha dois filhos pequenos.

Duas mulheres apresentaram queixa criminal de estupro por engano às autoridades israelenses. Isso levou à prisão de Paryzer na semana passada.

Desde a prisão, as autoridades disseram ter entrevistado mais 18 mulheres que teriam sido vítimas do rabino, informou o jornal "Daily Mail".

Uma das vítimas que se recusou a partilhar a sua identidade por razões legais disse que ela e Paryzer tiveram "conversas profundas" em locais públicos e que "demorou algum tempo para realmente fazer sexo, e estávamos aumentando a nossa proximidade emocional".

Os dois tiveram várias brigas em sete meses juntos. Quando ela foi ao apartamento que acreditava ser de Paryzer para se desculpar por uma delas, a mulher não encontrou ninguém com o nome dele lá. Ela finalmente descobriu o esquema do rabino rastreando duas mulheres que ele seguia no Instagram. Uma disse estar num relacionamento com o rabino; a outra informou que eles haviam terminado um namoro.

"As conversas que tivemos foram devastadoras", contou a vítima.

Algumas das mulheres decidiram confrontar Paryzer juntas, convidando-o para um apartamento, sem que ele soubesse do que se tratava. Todas elas estavam lá para exigir a verdade. O rabino admitiu ter um relacionamento com todas, mas não revelou sua verdadeira identidade e disse que estava "deprimido e perdido".


"Sexo consensual realizado sob falsos pretextos, ou seja, identidade falsa do perpetrador, é um crime que é legalmente definido como estupro", afirmou o grupo de mulheres nas redes sociais, de acordo com a i24news. A modalidade de crime é chamada de estupro por falsidade, de acordo com o código penal israelense, relatou o "Times of Israel", citando o fato de que rabino mentia às mulheres afirmando que desejava relacionamento sério e construir família. Por outro lado, o advogado de Paryzer disse que as suas ações "foram imorais, mas não criminosas".

. Fonte:

https://extra.globo.com/blogs/page-not-found/post/2023/09/rabino-casado-e-preso-acusado-de-usar-aplicativos-de-paquera-e-cometer-estupros.ghtml

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