Neste Rosh Ha'Shaná (Cabeça do ano = Ano novo), até o shofar (chifre de carneiro) terá uma máscara para evitar a contaminação pelo vírus através do ar
A ponta do chifre de carneiro, que soa durante a celebração do Ano Novo Judaico (Hosh Ha'Shaná = Cabeça do ano) que começa sexta-feira (18) à noite, será coberto na Sinagoga Sefardita do West Side para que nenhum germe de coronavírus em potencial escape para os congregantes. A participação também será limitada a 60 pessoas, o serviço de 5 horas será cortado para limitar a quantidade de tempo que os fiéis passam dentro do templo e todos terão que usar máscara, disse Ari Afilalo, o presidente da sinagoga de Upper West Side cujos membros incluem imigrantes de Israel, França e Marrocos.
Na Sinagoga Central, uma congregação judaica reformada, ninguém comparecerá aos cultos em seu edifício histórico de avivamento mouro na Lexington Avenue e o toque do shofar já foi pré-gravado
Em geral, cerca de 400 pessoas comparecem aos serviços religiosos de feriado, que geralmente são os mais lotados do ano nas congregações por toda a cidade.
“O objetivo mais importante para nós é realizar as festas, estar pessoalmente o máximo que pudermos, mas minimizar o risco ao máximo”, disse Afilalo.
Ao contrário de outras sinagogas, a congregação ortodoxa não transmitirá seu serviço online aderindo à proibição para judeus praticantes de usarem aparelhos eletrônicos no sábado e nos dias santos que terminam em 28 de setembro com o Yom Kippur, ou o Dia da Expiação.
Na Sinagoga Central, uma congregação judaica reformada, ninguém comparecerá aos cultos em seu edifício histórico de avivamento mouro na Lexington Avenue e o toque do shofar já foi pré-gravado. Normalmente 1.100 pessoas lotam os bancos da sinagoga.
“Espalhamos os sopradores de shofar com uma distância mínima de 6 metros”, disse Daniel Mutlu, o cantor sênior.
Os serviços, que serão transmitidos online, são encurtados para evitar o cansaço digital e os participantes receberão imagens via Zoom para que possam participar ao vivo, disse Mutlu.
“Essa é outra forma de alargar a tenda e aproximar as pessoas”, acrescentou.
Temple Emanu-El, a enorme sinagoga Reformista na 5ª Avenida, está convidando apenas 100 pessoas para comparecer ao santuário, dando preferência àqueles que foram a linha de frente e trabalhadores essenciais durante a pandemia do coronavírus, aqueles que perderam um ente querido no ano passado ou que teve que cancelar eventos importantes, como um bar mitzvah.
“Por 175 anos, o Templo Emanu-El está aberto para os Grandes Dias Santos e queremos que 5781 não seja uma exceção”, diz o site do templo. “Juntos, oraremos por um ano melhor; um ano de saúde e felicidade em nossas casas, um ano de justiça e paz em nosso país e no mundo”.
. Fonte:
https://nypost.com/2020/09/12/jews-to-celebrate-high-holy-days-with-masked-shofars/
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