Natural do Rio de Janeiro, Karla Stelzer Mendes, 42 anos, estava em uma rave interrompida pelo ataque do grupo terrorista Hamas no sábado (7)
Tel Aviv - Karla Stelzer, 42 anos, é definida como uma pessoa doce e batalhadora pela amiga Ale Viana. Em uma publicação na rede social X, antigo Twitter, Ale relembrou momentos ao lado da carioca, que foi a terceira brasileira encontrada morta após o grupo Hamas atacar uma festa rave no último sábado (7).
"É impossível explicar tudo o que a gente viveu, as incontáveis experiências que dividimos, os abraços apertados, a certeza de estar sendo feliz. Compartilhar tudo isso com você foi um privilégio, eu tenho a sorte de ter você na minha história.
Calma, doce, divertida, observadora, batalhadora, tirava ótimas fotos. Uma pessoa da paz, sempre tranquila. Você vai viver pra sempre nas minhas melhores lembranças, descansa, te amo", escreveu Ale sobre a parceria de 18 anos.
Já Igor Teixeira, conhecido como Mestre Esquilo, revelou que Karla era instrutora de capoeira e torcia para o Botafogo. Ainda segundo Igor, Karla saiu do Brasil em busca de oportunidades. "Era uma pessoa cheia de vida, que amava viver, amava a liberdade acima de tudo. Uma pessoa ímpar. Uma pessoa que corria atrás dos sonhos, dos objetivos. E que, infelizmente, teve a vida ceifada nessa guerra terrível que está acontecendo", disse Igor em entrevista ao G1.
A morte da carioca foi confirmada na manhã desta sexta-feira (13) pelo embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, e ela foi enterrada hoje em uma cidade no Sul de Israel. Karla nasceu no Rio de Janeiro, mas possuía cidadania israelense. Ela morava no país com o namorado, com quem se relacionava há seis anos e também morreu. Também tinha um filho de 19 anos, que serviu ao exército israelense.
Karla foi a última brasileira identificada como desaparecida no país. Além dela, o gaúcho Ranani Glazer, de 24 anos, e a carioca Bruna Valeanu, também de 24, morreram no mesmo ataque.
. Fonte:
https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2023/10/6723930-carioca-encontrada-morta-em-israel-e-definida-como-batalhadora-por-amigos.html
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