25 de março de 2024

POR QUE O JUDAÍSMO PROÍBE A CREMAÇÃO?


A responsabilidade pelo adequado enterro do falecido recai sobre o parente mais próximo


. Pergunta:

Estou no processo de fazer arranjos para meu local de descanso final. Na minha família, alguns dos meus parentes optaram por um tradicional enterro judaico, enquanto outros escolheram a cremação. Quando pesquisei sobre minhas opções, descobri que o Judaísmo se opõe veementemente à cremação. Poderia por favor me explicar as origens e motivos dessa atitude?

. Resposta:

Antes de responder sua pergunta sobre a origem da proibição judaica sobre cremação, permita-me fazer algumas observações preliminares: para esclarecer algumas das questões. Estou escolhendo explicar o tópico “como é”, ou seja, como aparecem nos livros sagrados. Comentar sobre questões particulares de alguém surgindo dúvidas mais pessoais sugiro busca respostas ao buscar diretamente um rabino que conhece bem a pessoa em particular e sua família. Assim, se algo que eu irei escrever pareça insensível, peço seu perdão. Essa claramente não é minha intenção.

As leis que vou tentar apresentar aqui são uma destilação de escritas rabínicas no decorrer dos anos. Em termos de alguma reflexão mais profunda sobre o corpo humano e seu papel que espero prover – isso é baseado em profundos discursos Chabad.

. A Exigência de Enterrar:

A Halachá, Lei Judaica, é inequívoca de que os mortos devem ser enterrados na terra.1

Como uma medida de repressão,2 os restos cremados não são enterrados em um cemitério judaico.3 Além disso, somos informados que muitas das tradicionais leis de luto não são observadas após o falecimento de um indivíduo cujo corpo foi cremado.4 O Kadish, porém, é recitado para estes indivíduos, e certamente é adequado doar para caridade e cumprir mitsvot em memória de suas almas.5

A responsabilidade pelo adequado enterro do falecido recai sobre o parente mais próximo.6 Embora a lei judaica normalmente exija que os filhos do falecido façam todo o possível para respeitar os desejos daquele que se foi,7 se alguém pedir para ser cremado ou enterrado numa maneira que não esteja de acordo com a tradição judaica, mesmo assim devemos provê-lo com um enterro judaico.8 

Acredita-se que como a alma agora chegou ao Mundo da Verdade ela certamente vê o valor de um enterro judaico adequado, e assim administrar um tradicional enterro judaico está na verdade garantindo aquilo que a pessoa realmente deseja no momento. Além disso, se alguém, principalmente seu pai ou sua mãe, pede a você para danificar ou ferir seu corpo, você não tem permissão de fazê-lo. Pois nossos corpos não pertencem a nós, pertencem a D'us.

É importante notar que segundo a lei judaica, uma pessoa somente é responsável pelas suas ações quando são feitas por vontade própria, e com pleno conhecimento de suas implicações. Portanto, todo o acima não se aplica a um indivíduo que foi cremado contra sua vontade.9

Após o Holocausto, muitos judeus conscienciosos juntaram cinzas dos campos de extermínio e respeitosamente enterraram as cinzas em cemitérios judaicos. Recentemente, também, eu soube de um caso onde um hospital erradamente cremou um corpo judeu. Com sanção rabínica as cinzas foram colocadas num cofre e tiveram um enterro judaico adequado.

Além disso, um indivíduo que foi criado numa atmosfera não-religiosa e nunca recebeu uma educação judaica adequada não pode ser considerado responsável pela sua falta de observância.10 Essa regra geral aplica-se a indivíduos que optam por ser cremados porque sua educação e criação não os equiparam com o conhecimento necessário para ter uma opção esclarecida nessa área. Essa presunção impacta alguns dos resultado legais acima apresentados.

. O Mandamento da Torá:

A alma do homem vem do Alto: “Ele soprou em sua narinas a alma da vida,”11 e quando sua missão terrena for completada ele sobe de volta a D'us, retornando à sua fonte.

O corpo, por outro lado, foi tirado do chão – “O Eterno D'us formou o homem do pó da terra”12 – e portanto deve retornar à terra.

Isso é expressado nas palavras que D'us diz a Adam, o primeiro homem,13 “Pois do pó viestes, e ao pó retornarás.”

Este conceito é reiterado em Devarim,14 onde somos ordenados a enterrar os mortos: “Você deve enterrá-lo naquele dia.” O Talmud Jerusalém15 explica que isso exige que enterremos o corpo em sua totalidade, não após ter sido diminuído através de cremação ou de qualquer outra forma. “Deves enterrá-lo em sua inteireza, não parcialmente.” Deste versículo concluímos que a ordem não será cumprida se a pessoa for parcialmente enterrada.”

Cremar um corpo destrói a maior parte do corpo, tornando impossível o enterro da carne, e assim viola a ordem bíblica.


. Nossas Responsabilidades com o Corpo Humano:

Na lei judaica, o corpo humano pertence ao Criador. É apenas um empréstimo para a pessoa, que é o guardião do corpo, mas ele ou ela não tem o direito de destruí-lo de nenhuma maneira.16 O corpo deve ser “devolvido” em sua integridade, assim como foi dado.18 Além disso, o homem foi criado “à imagem e semelhança de D'us”.18 Qualquer violação do corpo humano é considerada, portanto, como uma violação ao Próprio D'us.19

Este princípio geral governa muitas das nossas leis, como aquelas proibindo auto-mutilação20 e tatuagens,21 e exigindo que façamos nosso melhor para nos manter longe do perigo mantendo higiene adequada.22 Este princípio se aplica após a morte, também; qualquer mutilação do morto é proibida.23

Essa é também uma das razões pelas quais a lei judaica não permite autopsias224 exceto nas mais extenuantes das circunstâncias.25 Total respeito pela santidade do corpo humano é também a suprema preocupação que está no processo de preparar o falecido para o enterro. O funeral é marcado para mais cedo possível, o ideal é no mesmo dia do falecimento,26 para que o corpo chegue ao seu descanso eterno o mais rápido possível.

A honra de cuidar dos mortos é tradicionalmente reservada para os membros mais respeitados da comunidade,27 que são esperados a manter os mais altos níveis de decoro, privacidade e respeito durante todo o processo.

Segundo as tradicionais fontes judaicas, o mérito de facilitar o enterro adequado de um corpo judeu é imensurável. Até o Sumo Sacerdote, que foi até proibido de comparecer aos funerais de seus parentes próximos, era obrigado a se preocupar e pessoalmente enterrar um met mitsvá, um corpo judeu abandonado que não tinha ninguém para providenciar seu enterro adequado.28 Nenhuma explicação se faz mais necessária para concluir que não pode haver maior violação de nossas responsabilidades legais e morais ao Dono do corpo que cremar.

. Mergulhando mais fundo em nosso relacionamento com nossos corpos:

Quando o corpo se torna o veículo da alma para fazer boas ações (mitsvot), o corpo é investido com valor permanente e santidade. O corpo é visto como sagrado, como o templo da alma, e o meio pelo qual fazemos boas ações neste mundo.

Segundo a lei judaica, um objeto que facilite o cumprimento das mitsvot deve merecer respeito, e não pode ser descartado casualmente. Exemplos: papeis sobre os quais estão escritas palavras de Torá, franjas dos tsitsit, ou tiras de couro de tefilin. Esses artigos devem ser enterrados com o devido respeito.29 Muito mais então isso se aplica a um corpo. Nas palavras do Talmud,30 “até os perversos entre [o povo judeu] são repletos de mitsvot!” Ou, para citar o Profeta Yeshayahu:31

“E na Sua nação são todos pessoas justas.”

Num nível mais profundo, como judeus, acreditamos que há um propósito para a vida, propósito para este mundo, propósito no ato da criação. Há outros sistemas de crença que vêem o corpo e todos os outros pontos físicos deste mundo, e as tentações que eles apresentam, somente como desafios estratégicos colocados no caminho da alma, a fim de superar esses desafios a caminho de um paraíso celestial. Assim, o corpo não tem valor intrínseco por si mesmo, e uma vez que sua função tenha sido totalmente completada, ele não retém mais nenhum valor.

A crença judaica também reconhece a importância da recompensa da alma alcançada através da sua jornada de vida,32 mas vê o refinamento do corpo e seu mundo físico como supremo objetivo.33 A alma foi despachada de sua morada celestial para infundir essas entidades que seriam mundanas com santidade e propósito. Enquanto isso a alma, também, é elevada a alturas previamente inimagináveis através do cumprimento de sua missão mundana,34 é a santificação do físico, tanto o corpo e o mundo em geral – que constitui a própria razão para a Criação.


. A Penúltima Experiência Corporal:

Dois dos mais fundamentais pontos da fé judaica são a crença na suprema redenção do povo judeu – e de toda a humanidade, através do justo Mashiach,35 e o conceito de Ressurreição dos Mortos, um tempo esperado quando todas as almas irão retornar aos seus corpos.36 Esses conceitos são tão fundamentais ao Judaísmo que Rambam, Maimônides, as considera como dois dos treze princípios da fé judaica.37

A Era Messiânica será trazida por um descendente do Rei David,38 e será caracterizada por paz e harmonia no mundo. “Eles transformarão suas espadas e suas lanças em arados; nações não erguerão espadas contra nações; nem aprenderão mais sobre a guerra.”39 O povo judeu será reunido de todos os cantos da terra e retornará à Terra Prometida,40 onde o Templo Sagrado será reconstruído em Jerusalém.41 Essa era será a culminação do plano mestre de D'us para a Criação. 42

Poderemos então apreciar os frutos do nosso trabalho; veremos então o produto final de nosso esforço de milênios permear a Criação com santidade e propósito. A cortina será aberta, e a carne, nossos próprios corpos, irá ver a D'us:

“E a glória do Eterno será revelada, e toda a carne junta verá o que a boca do Eterno falou.”43

Essas crenças têm sustentado nossa nação durante um exílio de 2.000 anos repletos de levantes, expulsões e perseguição. Apenas há uma geração atrás incontáveis judeus entraram nas câmaras de gás cantando “Ani Ma’amin” (“Eu creio…”) – expressando sua firme crença num tempo melhor a vir, e sua confiança de que eles seriam ressuscitados para testemunhar aquele aguardado dia.

A Cremação é uma declaração implicada de rejeição ao conceito da ressurreição

A cremação é na verdade uma declaração de que quando a alma partiu do corpo, o corpo sem vida cumpriu seu propósito e agora não tem mais valor.44

Nossos sábios ensinam que aqueles que negam a noção da ressurreição não merecerão ser ressuscitados 45 dentro de seus próprios corpos, e suas almas serão colocadas em corpos diferentes quando chegar aquele esperado dia.46 Baseadas nessa ideia, muitas autoridades concluem que uma pessoa que opta por cremação está sujeita também a essa consequência.47

(Porém, isso se aplica somente a tais exemplos onde a cremação foi feita a pedido do falecido; somente nesses casos pode ser dito que a pessoa rejeitou a noção da ressurreição, etc. Há não muito tempo seis milhões do nosso povo foram negados a ter um enterro adequado, a maioria deles foi cremada. Sem dúvida alguma, esses sagrados mártires estarão à frente daqueles que irão retornar durante a Redenção Messiânica.)

. Proibição Adicional e Conceitos:

Somos ordenados na Torá 48 a não seguir as práticas de outros povos e culturas. Cremar os mortos era (e na verdade, ainda é) um ritual observado por muitas culturas pagãs, e assim é também uma violação dessa proibição da Torá.49

Segundo a Cabalá (misticismo judaico), a alma não sai do corpo logo após a morte.50 Essa partida tão abrupta seria intensamente dolorosa para a alma. A decomposição gradual do corpo permite que a alma parta lentamente do corpo e se habitue com sua nova morada celestial.51 A destruição instantânea do corpo causada pela cremação bane a alma desse período de ajuste tão necessário.

No decorrer da nossa história, um enterro judaico tradicional, conhecido como Kever Yisrael, sempre foi considerado prioridade máxima. Durante os tempos em que muitos dos co-cidadãos não judeus regularmente cremavam seus mortos, os judeus eram distinguíveis pelo seu compromisso de enterrar seus mortos com dignidade. Este fato já era notado por Tacitus, o famoso historiador romano do Século Um.52

Entendendo a Grande importância dessa mitsvá, o exército israelense é famoso por assumir grandes riscos, aventurando-se por trás das linhas inimigas para levar de volta a Israel os corpos dos soldados caídos.

É seguro presumir que a alma do falecido está certa de receber misericórdia celestial e bênçãos sobre aqueles indivíduos que asseguram que seu corpo fosse cuidado com seus adequados cuidados e respeitos finais.

. Em resumo:

Cremação é uma transgressão Torá de enterrar nossos mortos, e demonstra uma rejeição da suprema soberania de D'us sobre toda a Criação, viola nossa responsabilidade legal de devolver aquilo que nos foi emprestado (nossos corpos) num estado mais integral possível. Constitui uma rejeição da crença judaica de tzelem Elokim (criados à imagem de D'us).

Constitui uma rejeição da crença judaica na Ressurreição dos Mortos (se feita voluntariamente, sabendo plenamente as responsabilidades) vai fazer o corpo não ser incluído entre o povo judeu quando chegar o tempo da ressurreição.

Viola a proibição de seguir práticas profanas, suspende a alma da separação natural e do processo de aclimatação, assim causando profundo sofrimento, a desvia da história judaica e de nossos antepassados e contemporâneos e esforços heróicos para enterrar adequadamente nossos mortos, e declara, na verdade, que quando a alma partiu do corpo, o corpo sem vida não tem mais valor.

Que possamos em breve merecer ver o dia em que toda essa discussão seja tornada inaplicável, pois D'us irá “ocultar a morte para sempre, e o Senhor D'us enxugará as lágrimas de toda face.” 53

Sinceramente,

Rabi Naftali Silberberg

. Notas:

1. Código da Lei Judaica, Yoreh Deah 348:3; 362:1.

2. A responsabilidade rabínica de instituir ordenanças para dissuadir as pessoas de violar os mandamentos bíblicos é referenciada na Mishná, Avot 1:1; Talmud Yevamot 21a, baseada em Vayicrá 18:30.

3. Melamed L'hoil Vol 2 #114 (Responsa do rabino David Hoffman, 1843-1921, notável autoridade alemã sobre a lei judaica. Se há ou não a obrigação de enterrar as cinzas em outro lugar, a fim de evitar mais desgraça, é o assunto da disputa entre as autoridades haláchicas.

4. Isso se baseia no princípio (citado no Código de Lei Judaica, Yoreh Deah 345: 5) de que não lamentamos por indivíduos que "se desviaram dos caminhos da comunidade" (Responsa Minchat Elazar vol. 2 cap. 34).

5. Chatam Sofer Responsa (por Rabino Moses Sofer, 1762-1839, famoso rabino de Pressburg, Slovakia), vol. 3 (Even Ha'ezer 1) cap. 69.

6. Código da lei judaicaYoreh Deah 348:2.

7. E.g. Código da Lei JudaicaYoreh Deah 349:2.

8. Código da Lei JudaicaYoreh Deah 348:3 (See Jerusalem Talmud Ketubot 11:1).

9. Talmud Nedarim 27a; Bava Kama 28b; Avodá Zará 54a; deduzido de Devarim 22:26.

10. Talmud Shabat 68b; Maimonides, Leis de Mamarim 3:3.

11. Bereshit 2:7.

12. Ibid.

13. Bereshit 3:19.Esta é também a razão pela qual a lei judaica defende o uso de um caixão de madeira que se desintegrará totalmente.

14. 21:23.

15. Nazir 7:1.

16. Veja Maimonides, Leis de Assassinato 1:4; Ridvaz,Leis do Sanhedrin 16 ; Shulchan Aruch Harav (por rabino Schneur Zalman de Liadi) Leis de Danos Corporais 4.

16. Bereshit 1:27.

18. Adaptado de uma carta do Rebe, de abençoada memória, datada de 26 de Nissan de 5729 (1969).

19. Bereshit 9:6.

20. Devarim14:1.

21. Vayicrá 19:28.

22. Maimonides Leis de Luto 11:5; Código da Lei Judaica, Yoreh Deah 427:9-10.

23. Deduzido de Devarim 21:23. Veja Da'at Cohen - Responsa de Rabino Abraham Isaac Kook (1864-1935, o primeiro rabino chefe de Israel).

24. O Talmud (Bava Batra 115a) relata: certa vez aconteceu que uma pessoa vendeu a propriedade de seu pai falecido e depois morreu. Os outros membros da família alegaram que ele era menor de idade no momento da morte e, portanto, não tinha autorização para vender a propriedade. Os rabinos não permitiram, no entanto, que examinassem clinicamente o corpo para determinar sua idade. "Você não tem permissão para desonrá-lo", disse Rabi Akiba. A partir daqui, inferimos que é proibido modificar o corpo do falecido de qualquer maneira, mesmo que isso conduza a resultados tangíveis.
O Talmud (Chullin 11b) também discute a possibilidade de realizar uma autópsia em uma vítima de assassinato para verificar o estado de saúde da vítima no momento do ocorrido. O resultado dessa autópsia pode ter afetado a punição do assassino. O Talmud objeta com base no desrespeito para com os mortos e conclui que somente no caso teórico de que a autópsia realmente serviria para salvar o assassino (considerando o prêmio que a lei judaica confere em salvar vidas) ela seria permitida. Veja também Noda B'Yehudah Y.D. 210; Chatam Sofer Y.D. 336.

25. The Lubavitcher Rebbe explains in the previously cited letter (fn 16) that in those very rare cases "where an exception was made to the rule, it was because of special reasons, which in no way diminished the sanctity and inviolability of the body, as G d's property, but only because under special circumstances, G d Himself has permitted certain isolated exceptions, in which case it is the Owner's will that is being carried out, namely G d's will."

26. Devarim 21:23; Código da Lei Judaica, Yoreh Deah 357:1.

27. Kol Bo pág. 175; Hadrat Kodesh 3a.

28. Maimonides, Leis do Luto 3:6.

29. Veja o descarte adequado de objetos sagrados.

30. Final do tratado Chaguigá.

31. 60:21.

32. Maimonides até considera o conceito da recompensa da alma como um princípio judaico.

33. Tanya (por Rabino Schneur Zalman deLiadi, 1745-1812, fundador do movimento chassidico Chabad), cap. 36.

34. Veja Likutei Torá (Rabino Schneur Zalman de Liadi), Devarim 29a.

35. Maimonides, Leis dos Reis, baseado em Devarim 30: 3-5; ibid. 19: 8; Bamidbar 24: 17-18; e, para citar Maimônides, "pelas palavras dos Profetas não é necessário apresentar provas, pois todos os seus livros estão repletos desse conceito".

36. O Talmud, Sanhedrin 90b-91b, traz várias provas da Torá para a ressurreição.

37. Introdução ao seu comentário sobre o "Capítulo Chelek" no tratado Sanhedrin.

38. Yeshayahu 11:1; Maimonides, Leis dos Reis.

39. Micah 4:3.

40. Devarim 30:3-4.

41. Maimonides ibid.

42. Tanya ch. 36.

43. Yeshayahu 40:5.

44. Achiezer Vol. 3 #72 (Responsa de Rabino Chaim Ozer Grodzinski, rabino lituano do início do século 20); Beit Yitzchok, Yoreh Deah Vol.2 # 155.

45. Mishná, tratate Sanhedrin 10:1.

46. Veja Igrot Kodesh pelo Lubavitcher Rebe, vol. 1 pág.142-153.

47. Veja Minchat Elazar responsa citada acima na 3a. Nota.

48. Vayicrá 18:3.

49. Veja enciclopédia S'dei Chemed, "entrada no luto".

50. Zohar I 122b.

51. Jerusalem Talmud Mo'ed Katan 3:5.

52. Hist. 5:5.

53. Yeshayahu 25:8.

. Fonte: 

Rabino Naftali Silberberg, nascido em Detroit, faz parte da equipe editorial de Chabad.org. Ele reside no Brooklyn, NY, com sua esposa Chaya Mushka e seus três filhos

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/4981219/jewish/Por-Que-o-Judasmo-Probe-a-Cremao.htm

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