1 de julho de 2018

O RENASCIMENTO DA LÍNGUA HEBRAICA


Eliezer Ben Yehuda, "pai" do hebraico moderno. Atualmente, o hebraico é uma língua viva, rica e vibrante

O hebraico é o idioma de Israel. Embora tenha deixado de ser uma língua falada cerca de 200 d.C., continuou, através dos séculos, a ser usado pelos judeus como "língua sagrada", na liturgia, filosofia e literatura. No final do século XIX  transformou-se num veículo cultural moderno, tornando-se um fator vital do movimento de renascimento nacional que culminou no sionismo político. A administração do Mandato Britânico reconheceu o hebraico como idioma nacional, ao lado do inglês e do árabe, tornando-se assim o idioma das instituições judaicas e do seu sistema educacional.



O seu vocabulário, que constava de cerca de 8 mil palavras nos tempos bíblicos, expandiu-se para mais de 120 mil

A imprensa e a literatura hebraicas floresceram com novas gerações de escritores e leitores; hoje, o hebraico é uma língua viva, rica e vibrante. O seu vocabulário, que constava de cerca de 8 mil palavras nos tempos bíblicos, expandiu-se para mais de 120 mil . O seu desenvolvimento linguístico e formal é orientado pela Academia da Língua Hebraica, fundada em 1953.
Eliezer Ben-Yehuda (1858-1922) foi o iniciador do movimento pelo renascimento da língua hebraica como idioma falado. Tendo imigrado à Terra de Israel em 1881, foi o pioneiro no uso do hebraico no lar e na escola, criou milhares de novas palavras, fundou dois jornais em hebraico, foi co-fundador do Comité da Língua Hebraica (1890) e compilou vários dos 17 volumes do Dicionário Completo do Hebraico Antigo e Moderno, iniciado em 1910 e concluído pela sua segunda mulher e pelo seu filho em 1959.​

. Prosa:

Os primeiros escritores de prosa hebraica moderna na Terra de Israel foram imigrantes. Embora as suas raízes estivessem no mundo judaico e tradições da Europa Oriental, as suas obras tratavam sobretudo das conquistas culturais da nova Terra de Israel, de acordo com o lema Sionista: "Construir e ser por ela construído". Yosef Haim Brenner (1881-1921) e Shmuel Yosef Agnon (1889-1970), que deram impulso à prosa hebraica no início do século XX,  são considerados por muitos os pais da literatura hebraica moderna.
Com a intenção de captar a realidade, Brenner preferia as formas rabínicas e medievais do hebraico, criando novas expressões e empregando uma sintaxe dramática para produzir o efeito real da língua. Um dos elementos centrais da obra de Brenner é a sua identificação com o esforço físico dos pioneiros numa terra árida e áspera, tão diferente dos países europeus onde tinham nascido, bem como a outra luta, não menos difícil, de forjar uma identidade judaica na Terra de Israel.



"Ha'Academia Le'Lashon Ha'Ivrit" - A Academia da Língua Hebraica; órgão responsável por padronizar o idioma em Israel 

Agnon preferiu usar formas hebraicas mais modernas na sua obra. A sua familiaridade com a tradição judaica, somada à influência da literatura europeia do século XIX e início do século XX, foram a base para a criação de um mundo fictício que trata dos principais temas espirituais contemporâneos: a desintegração dos modos de vida tradicionais, a perda da fé e a subsequente perda da identidade. Sendo judeu ortodoxo e um escritor dotado de profunda intuição e percepção psicológica, Agnon mostra afinidade com os lados sombrios e irracionais do psiquismo humano, podendo identificar-se com as incertezas interiores dos judeus, tanto praticantes quanto não praticantes. A realidade, de acordo com Agnon, ocorre num ambiente trágico e grotesco. A sua obra é amplamente influenciada pela guerra e pelo Holocausto, e o mundo dos judeus religiosos revela-se em todas as suas paixões e tensões. Em 1966, Agnon recebeu, juntamente com Nelly Sachs, o Prémio Nobel de Literatura.
Os primeiros escritores nascidos no país começaram a publicar nos anos 40 e 50. São conhecidos como a “geração da Guerra da Independência”. Os seus trabalhos refletem uma nova mentalidade e experiência cultural, diferentes das dos seus predecessores, sobretudo porque o hebraico era a sua língua materna e toda a sua experiência de vida estava enraizada na Terra de Israel. Escritores como S. Yizhar, Moshe Shamir, Hanoch Bartov, Haim Guri e Binyamin Tammuz vacilam dramaticamente entre o individualismo e o comprometimento com a sociedade e o Estado, oferecendo um modelo de realismo social muitas vezes heroico, marcado por uma fusão de influências locais e internacionais.
No início dos anos 60 novas abordagens em prosa hebraica foram exploradas por um grupo de escritores mais jovens e muito influentes, incluindo A.B. Yehoshua, Amos Oz, Yoram Kaniuk e Yaakov Shabtai, marcando uma ruptura com os padrões ideológicos e um foco no mundo individual. Durante as duas décadas seguintes, manifestaram-se novas tendências, como a experimentação de formas narrativas e de vários estilos de prosa, inclusive o realismo psicológico, a alegoria e o simbolismo, assim como a especulação e o ceticismo em respeito de convenções políticas e sociais.



O "Aleph", a primeira letra do alfabeto hebraico

As décadas de 80 e 90 foram palco de uma intensa actividade literária e o número de livros publicados aumentou de forma notável. Nessa época, vários autores israelitas, como Oz, Yehoshua, Kaniuk, Aharon Appelfeld, David Shahar, David Grossman e Meir Shalev, conquistaram fama internacional. A crença de que a literatura capacita os leitores a uma melhor compreensão de si mesmos, individualmente ou como parte do meio ambiente, caracteriza a prosa deste período, escrita por três gerações de escritores. Muitos desses escritores também abordam os dilemas políticos e morais da vida contemporânea em Israel, especialmente Oz, Grossman e Shalev.
As constantes e renovadas tentativas de abordagem da tragédia do Holocausto europeu resultaram na elaboração de novos modos de expressão, para tratar de questões fundamentais que só podem ser discutidas dentro da perspectiva do tempo e do espaço, integrando distanciamento e envolvimento (Appefeld, Grossman, Yehoshua Kenaz, Alexander e Yonat Sened, Nava Semel e outros). “Ver: Amor”, de Grossman, uma história contada parcialmente por um jovem rapaz, Momik, que vê as consequências do Holocausto dentro da sua família de imigrantes, é talvez o exemplo mais conhecido.
Foram abordados alguns temas até então inéditos, como o ambiente da aldeia árabe (Anton Shammas, escritor árabe-cristão, e Sayed Kashua, jornalista e escritor árabe-israelita), o mundo dos judeus ultra-ortodoxos que se mantêm deliberadamente segregados da sociedade moderna (Yossl Birstein), o modo de vida nas comunidades hassídicas de Jerusalém (Haim Be'er) e as tentativas de lidar com a existência do indivíduo sem fé numa época em que as ideologias seculares entraram em colapso e o fundamentalismo religioso ganha cada vez mais força (Yitzhak Orpaz-Auerbach). Outro tema importante, abordado sobretudo por escritores de origem sefardita (como Sami Michael, Albert Suissa e Dan Banaya-Seri) é o lugar ocupado por imigrantes provenientes de países árabes, que se sentem alienados na sociedade israelita. Outros autores exploram temas universais, como a democracia e a justiça numa sociedade que enfrenta constantemente desafios em quase todas as áreas da vida nacional (Yitzhak Ben-Ner, Kaniuk, Grossman, Oz).



O hebraico é o idioma de Israel. Embora tenha deixado de ser uma língua falada cerca de 200 d.C., continuou, através dos séculos, a ser usado pelos judeus como "língua sagrada", na liturgia, filosofia e literatura

Uma série de escritoras importantes tem surgido, tratando não apenas de temas gerais, mas também de mulheres conscientes do seu lugar na tradição judaica e do seu papel na iniciativa sionista (Amalia Kahana-Carmon, Chana Bat-Shahar, Shulamit Hareven, Shulamit Lapid, Ruth Almog, Savion Liebrecht e Batya Gur). Lapid e Gur também escreveram livros de ficção policial aclamados pela crítica, tanto em Israel como no exterior.
Recentemente, surgiu uma nova geração de escritores, que rejeita grande parte da centralidade da experiência israelense e reflete uma tendência mais universalista – muitas vezes de natureza alienada, profundamente surreal e idiossincrática. Alguns desses escritores (Yehudit Katzir, Etgar Keret, Orly Castel-Blum, Gadi Taub, Irit Linor e Mira Magen) são muito populares, e os seus novos livros têm lugar garantido no topo das listas dos mais vendidos, tanto em Israel quanto no exterior, em alguns casos. Nos últimos anos, Keret tem sido um dos grandes favoritos entre leitores europeus, recebendo vários prémios literários com colecções dos seus contos, incluindo "Missing Kissinger".
Além do volume prolífico da literatura hebraica, uma quantidade significativa de prosa e poesia é produzida noutros idiomas, incluindo árabe, inglês e francês. Desde a imigração de mais de um milhão de judeus da antiga União Soviética, Israel tornou-se o maior centro de criação literária em russo, depois da Rússia.
Nos últimos anos, editoras israelitas entraram no campo da publicação eletrónica de forma maciça. Abordando diversos temas, os programas criados por israelenses são comercializados por toda a parte do mundo.​

. Poesia:

"Quando os olhos se abrem"
A neve nas montanhas
Acima dos Lugares Altos
e acima de Jerusalém.
Desce, ó Jerusalém
e devolva meu filho.
Venha, ó Belém
e devolva meu filho.
Venham, altas montanhas
venham, ventos
venham, inundações nos portos
e devolva meu filho.
E até mesmo vocês, ó junco partido,
Frágil caule na corrente,
Arbustos espinhosos do deserto,
devolvam meu filho
como a alma retorna ao corpo
quando os olhos se abrem"
(Dalia Ravikovitch)

A poesia hebraica é escrita sem interrupção desde os tempos bíblicos, incorporando influências externas e tradições internas. A poesia do passado, que inclui temas religiosos e nacionais, aborda também motivos da experiência pessoal, predominantes na poesia contemporânea. A ruptura com a expressão poética tradicional ocorreu durante o período do iluminismo judaico na Europa (1781 a 1881), quando os judeus passaram a reivindicar a plena cidadania e a secularização da vida judaica, e no final do século XIX, quando o sionismo, movimento pela restauração da vida nacional judaica na Terra de Israel, começou a ganhar importância. Os principais poetas desse período foram Haim Nachman Bialik (1873-1934) e Saul Tchernichovsky (1875-1943). Ambos imigraram para a Palestina no início do século XX.
A obra de Bialik, que reflete o seu comprometimento com a ideia do renascimento nacional e rejeita a viabilidade da vida judaica na Europa Oriental, inclui longos poemas épicos sobre acontecimentos da história judaica, além da poesia lírica cujos temas são o amor e a natureza. Bialik, conhecido como o "poeta nacional" ou "poeta do renascimento hebraico", forjou uma nova linguagem poética, libertando-se da influência bíblica dos seus predecessores, mas mantendo a estrutura clássica e a clareza de expressão nos seus versos ricos, eruditos e contemporâneos. Os seus poemas, frequentemente escritos para crianças, são estudados por gerações de alunos israelitas.
A poesia de Tchernichovsky abrange poemas líricos, épicos, baladas e alegorias. Ele procurava corrigir o mundo judaico, criando um espírito de orgulho e dignidade pessoais e uma consciencialização mais profunda da natureza e da beleza. A sua linguagem demonstra afinidade com o hebraico rabínico e é diferente do vocabulário de Bialik, que integra a influência bíblica com a linguagem coloquial da época. Bialik e Tchernichovsky representam a transição do antigo para o moderno na poesia hebraica.



A poesia hebraica é escrita sem interrupção desde os tempos bíblicos, incorporando influências externas e tradições internas

Avraham Shlonsky, Natan Alterman, Lea Goldberg e Uri Zvi Greenberg são os principais representantes da segunda geração de poetas, surgida nos anos anteriores ao estabelecimento do Estado e imediatamente depois.
Shlonsky utilizava séries de imagens e invenções linguísticas, tanto nas suas obras poéticas como nas suas traduções de clássicos da poesia, principalmente russa. Os trabalhos de Alterman, muitos dos quais se destacam pelo seu carácter político, acompanham todos os estágios do desenvolvimento da comunidade judaica e caracterizam-se pela riqueza de linguagem e variedade de formas, tonalidade e ritmo das imagens e metáforas. Goldberg ampliou o espectro do lirismo em poemas que falam da cidade, da natureza e do ser humano em busca de amor, contacto e atenção. Greenberg, na sua poesia cheia de desespero e ira, usava imagens violentas e um estilo poderoso, abordando sobretudo temas nacionalistas e o impacto do Holocausto. Este grupo de poetas foi o primeiro a introduzir o ritmo do hebraico coloquial na poesia. Eles fizeram renascer velhas expressões e cunharam outras novas, dando ao idioma milenário uma nova flexibilidade e riqueza.
A poesia desse período, fortemente influenciada pelo futurismo e simbolismo russos, assim como pelo expressionismo alemão, tendia para uma estrutura e melodia clássicas, com rimas ordenadas. Reflectia imagens e paisagens do país onde o poeta nascera e visões mais recentes da nova pátria, em tom heróico: Memórias de "lá" e o desejo de aprofundar raízes "aqui", que exprimiam, conforme escreveu Lea Goldberg, "a dor de duas pátrias". Muitos desses poemas deram origens a canções e tornaram-se parte integrante do novo folclore nacional.
A primeira poetisa importante em hebraico foi Rachel Bluwstein (1890-1931), conhecida simplesmente como "Rachel". A sua obra estabeleceu as bases normativas da poesia hebraica feminina, assim como as expectativas do público em relação a ela. O seu estilo lírico, breve, emotivo e intelectualmente humilde marcou a época, como se constata na maior parte dos trabalhos das suas contemporâneas e de poetisas posteriores, como Dalia Ravikovitch e Maya Bejerano.



Em meados dos anos 50, surgiu um novo grupo de jovens poetas, cuja língua materna já era o hebraico

Em meados dos anos 50, surgiu um novo grupo de jovens poetas, cuja língua materna já era o hebraico. Entre eles, destacam-se Yehuda Amichai, Natan Zach, Dan Pagis, T. Carmi e David Avidan. As suas obras tendem a uma certa moderação, retraindo-se de modo geral das experiências colectivas, observando livremente a realidade e usando um estilo coloquial. Além disso, estes autores substituíram as influências poéticas de Pushkin e Schiller por autores ingleses e norte-americanos modernos. Os trabalhos de Amichai, muitos dos quais traduzidos para outras línguas, caracterizam-se pelo uso de linguagem quotidiana, ironia e metáforas metafísicas. Essas são as características de boa parte da poesia escrita pelos seus contemporâneos mais jovens que proclamaram o fim da poesia ideológica, rompendo completamente com a tradição de Alterman e Shlonsky, de estruturas clássicas e métrica ordenada. A obra de Natan Zach extrai novas qualidades musicais, quase litúrgicas, do hebraico falado no dia-a-dia.
O campo da poesia hebraica contemporânea é uma polifonia que reúne várias gerações, agrupando poetas jovens e outros mais maduros. Entre os representantes desse último grupo encontram-se Meir Wieselthier, cujo estilo prosaico e directo utiliza gírias, repudia o romantismo e eleva a imagem de Tel-Aviv a um símbolo da realidade; Yair Horowitz, cujos versos calmos expressam a suave tristeza do homem consciente da própria mortalidade; e Yona Wallach, que se apresenta em termos sarcásticos e coloquiais, usando temas clássicos e religiosos, simbolismo freudiano, uma sensualidade por vezes brutal, repetições rítmicas e longas cadeias de associações. Asher Reich, Arieh Sivan, Ronny Somak e Moshe Dor são outros nomes importantes da poesia contemporânea.
A poesia da geração mais jovem é dominada pelo individualismo e perplexidade, preferindo poemas curtos num estilo coloquial, em ritmo livre e sem rimas.



As décadas de 80 e 90 foram palco de uma intensa actividade literária e o número de livros publicados aumentou de forma notável

Exemplos desse tipo de trabalho podem ser encontrados nos poemas do poeta Agi Mishol, nascido na Transilvânia. A poesia israelita tem um grande público de leitores fiéis, e certas edições de poemas, de todos os períodos, atingem tiragens semelhantes às de países ocidentais muito mais populosos.
O Instituto para a Tradução da Literatura Hebraica foi criado em 1962 para familiarizar leitores e editores estrangeiros com a produção hebraica contemporânea. Centenas de obras de ficção, poesia, drama e literatura infantil já foram publicadas sob os auspícios do Instituto, em cerca de 40 línguas - desde o alemão e o galês até hindi e chinês.
As atividades do Instituto incluem a publicação de antologias, a organização de conferências de tradutores e a participação em feiras internacionais de livros. Os dados computorizados do Instituto e as bibliografias anuais de literatura hebraica traduzida são uma fonte de informação para investigadores de todo o mundo. Outra atividade do Instituto é a publicação semestral em inglês da revista Literatura Hebraica Moderna.​



Capa do livro infantil: "Ani Rotsé Kelev!" - Eu Quero um cão! Em hebraico

. Literatura infantil:

A literatura infantil, que inclui obras originais e traduções de clássicos estrangeiros, apresenta uma grande variedade de temas e estilos, refletindo a tendência mundial de uma abordagem mais directa e sofisticada, tanto da linguagem quanto do conteúdo intelectual dos textos escritos para crianças.
Com o passar dos anos, formou-se um grande acervo de literatura infantil para os vários grupos etários. Essa literatura distingue-se pelo design gráfico elaborado, pela sua sensibilidade psicológica e pelo uso expressivo e pitoresco da linguagem, permitindo ao jovem leitor identificar-se dinamicamente com os temas da leitura.
A liberdade de pensamento e a procura da verdade tornaram-se elementos básicos da literatura infantil contemporânea. Embora temas de significado social e nacional ainda sejam importantes, actualmente eles são expostos com maior sinceridade e abertura. Alguns dos livros actuais procuram abolir os estereótipos existentes na diversificada sociedade israelita, abordando problemas ligados à imigração de judeus de várias partes do mundo, enquanto outros descrevem factos históricos e biografias de figuras proeminentes que contribuíram para o desenvolvimento do país no último século, desde o renascimento da vida judaica na Terra de Israel.
A partir do final da década de 60, a literatura infantil passou a tratar do mundo na perspectiva das crianças, abordando temas como morte, divórcio, famílias de pais solteiros, deficiências, adolescência e a luta para conquistar um lugar na família e na sociedade. Ao mesmo tempo, foram escritos muitos livros de histórias repletos de imaginação, oferecendo aos jovens leitores cenários de fantasia, distracção e ilusão.
Também é notável o número de autores israelitas premiados que escreveram para crianças, além de adultos. Entre eles estão David Grossman ("The Zig Zag Kid", "Itamar Walks on Walls") e Etgar Keret ("Dad Runs Away With The Circus"). Muitas dessas obras ultrapassam a fronteira literatura infantil e adulta. Os livros infantis de Israel têm sido traduzidos para vários idiomas e publicados em todo o mundo.

. Fonte:

http://embassies.gov.il/Lisboa/AboutIsrael/Culture/Pages/CULTURA-Literatura.aspx

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