23 de dezembro de 2017

JUDEUS DA ETIÓPIA: OPERAÇÃO MOISÉS (1984) E OPERAÇÃO SALOMÃO (1991)


Naquele ano (1984) iniciou-se uma operação de salvamento em massa, denominada "Mivtzá Moshé" (Operação Moisés)


. Início da década de 80:

No início da década de 80, muitos judeus etíopes começaram a abandonar suas aldeias nas regiões rurais, dirigindo-se para o sul do Sudão, de onde tinham a esperança de conseguir chegar a Quênia e, deste país, a Israel. A segunda etapa de sua jornada era feita desde o Sudão a bordo de navios da marinha israelense, que os aguardavam no Mar Vermelho para trazê-los a Israel. A comunidade de judeus etíopes em Israel nesta época era de 7 mil pessoas; no final de 1981, haviam chegado ao país mais 14 mil; em meados de 1984, este número havia dobrado.
Naquele ano (1984) iniciou-se uma operação de salvamento em massa, denominada "Mivtzá Moshé" (Operação Moisés); num período de poucos meses, 8.000 judeus foram levados por via aérea de Cartum (Sudão) à Europa, e de lá para Israel. Em novembro de 1985, a imprensa estrangeira começou a transmitir notícias a respeito da operação de salvamento; em conseqüência, o Presidente Numeiri do Sudão suspendeu a operação, temeroso da reação hostil dos estados árabes. Após mediação americana, Numeiri permitiu que seis aviões Hécules americanos trouxessem os judeus etíopes que haviam restado no Sudão; com sua chegada, o número de olim chegou a 16 mil.


KAIFENG: OS JUDEUS CHINESES - JUDEUS DA CHINA


O meu nome é Heng Shi (Centro), eu sou um judeu chinês, nascido e criado na cidade de Kaifeng, às margens do Rio Amarelo, entre centenas de pessoas na área que são descendentes de judeus locais


Ninguém sabe ao certo quando os chineses tiveram o primeiro contato com os judeus. Certos historiadores afirmam que, a partir do século VIII, os mercadores judeus que viajavam pelo mundo chegaram à china, nação mercantilista por excelência. Documentos datados de 717 atestam o estabelecimento no império chinês, de comerciantes judeus vindos do Oriente Médio. 
Uma carta escrita por volta do ano 718, por um mercador interessado em vender algumas ovelhas, e descoberta na região ocidental da China, há cerca de um século, é um dos inúmeros sinais que, segundo estudiosos, comprovam a centenária presença judaica no país. A carta, escrita em judeu-persa com letras hebraicas, em um tipo de papel produzido até então apenas pelos chineses, utiliza uma linguagem comercial comum na Ásia Central, no período. Posteriormente, foi encontrado nas Cavernas de Mil Budas, em Dunhuang, um outro documento em hebraico: uma das selichot.


JUDEUS DO IÊMEN: O QUE FOI A "OPERAÇÃO TAPETE MÁGICO"?


Em 2009, em uma operação secreta, dezenas de judeus deixaram o Iêmen para se instalar em Israel ou nos EUA e fugir da crescente ameaça da intolerância religiosa que assola a remota nação árabe


Uma das mais antigas comunidades judaicas da Diáspora parece viver seus últimos dias. No ano passado, em uma operação secreta, dezenas de judeus deixaram o Iêmen para se instalar em Israel ou nos Estados Unidos e fugir da crescente ameaça da intolerância religiosa que assola a remota nação árabe.
A instabilidade iemenita preocupa cada vez mais os governos norte-americano e israelense, pois o país sofre a infiltração da rede terrorista Al-Qaeda, empenhada em lá montar uma base para suas ações globais, e enfrenta uma rebelião xiita arquitetada também para impor um regime fundamentalista no país.


O QUE É ANTISSEMITISMO?


Em sua forma extrema, esse preconceito atribui aos judeus posição privilegiada dentre os demais povos e civilizações , ou os coloca em posição de inferioridade negando-lhes o direito de pertençer à nação na qual residem


Antissemitismo é o preconceito/hostilidade contra os judeus. Frequentemente sua manifestação se dá pelo ódio à etnia, cultura e/ou religião judaicas. Em sua forma extrema, esse preconceito atribui aos judeus posição privilegiada dentre os demais povos e civilizações , ou os coloca em posição de inferioridade negando-lhes o direito de pertençer à nação na qual residem.

INTOLERÂNCIA E VANDALISMO: SUÁSTICA É PINTADA EM MURO DO CLUBE ISRAELITA BRASILEIRO (CIB) EM COPACABANA, NO RIO DE JANEIRO


Na ocasião, o presidente do CIB, Altamiro Zymerfogel também disse que analisaria as imagens das câmeras de segurança

Em junho de 2017, uma suástica invertida foi pichada no muro do Clube Israelita Brasileiro (CIB), em Copacabana, bem no meio da estrela de David, maior símbolo do judaísmo. Presidente da Federação Israelita do Estado do Rio, Herry Rosenberg disse que levaria o caso à polícia. Na ocasião, a pichação foi apagada pelos funcionários do próprio clube.

16 de dezembro de 2017

UMA INTRODUÇÃO ÀS LEIS DA CASHRUT: O QUE OS JUDEUS COMEM?


A Torá nos ordena “... separar entre o impuro e o puro, e entre o animal que é para comer e o animal que não se deve comer” (Levítico, 11:47)

Através da história do Povo Judeu, o cumprimento das leis da Cashrut tem sido um atributo inconfundível da identidade judaica. Quando um judeu inicia sua jornada espiritual; o mandamento que ele mais provavelmente adota é a obediência às leis alimentares judaicas. Talvez, mais do que qualquer outra mitzvá da Torá,  as leis da Cashrut enfatizam que o Judaísmo é muito mais do  que uma “religião”, no sentido convencional.

POR QUE OS JUDEUS SEPARAM A CARNE DO LEITE?


Resposta:

Consta na Torá: "Não cozerás um cabrito no leite de sua mãe"


Nossos Sábios aprenderam daqui em detalhes a proibição de cozinhar, ingerir ou ter qualquer proveito da mistura de carne e leite. As leis de Cashrut embora contribuam para a saúde física do ser humano, não é este seu principal objetivo. Há significados mais profundos, nem todos a nosso alcance.

14 de dezembro de 2017

POR QUE OS JUDEUS (LEI CASHER) E MUÇULMANOS (LEI HALAL) NÃO CONSOMEM CARNE SUÍNA OU O SANGUE DE ANIMAIS?


Curiosamente, a Torá enumera apenas quatro animais que ruminam ou possuem os cascos fendidos, mas não atendem a ambos os requisitos: o porco, o coelho, o camelo e a lebre

A carne Casher é singular em todos os aspectos, desde o tipo de animais que são permitidos até a maneira como são abatidos e preparados para o consumo. Os alimentos à base de carne são cozidos, manuseados e ingeridos separadamente dos alimentos à base de laticínios. Além disso, é exigido um período de espera de seis horas após comer todos os tipos de carnes e aves antes que qualquer laticínio possa ser ingerido.
Somente os animais que ruminam e possuem cascos fendidos (os dois sinais mencionados na Torá) são Casher. Vacas, carneiros e cabras servem como exemplos. Um animal que tenha apenas um dos dois sinais não é Casher. Uma vez que as leis da Torá são exatas, tendo sido projetadas pelo próprio Criador, com certeza há um motivo por que estes dois sinais foram escolhidos. 

10 de dezembro de 2017

PRIMEIRA MULHER ANTES DE EVA, LILITH CONTINUA A GERAR POLÊMICA, ÓDIO, PRECONCEITO, MISTICISMO, FASCINAÇÃO E CURIOSIDADE



Lilith foi criada a partir da poeira junto a Adão, portanto, antes de Eva

No primeiro capítulo do livro Gênesis, que faz parte da Torá e da Bíblia, Deus cria "homem e mulher" à sua imagem e semelhança. Mas, logo no capítulo seguinte, somente Adão é mencionado. Onde foi parar a mulher do primeiro capítulo? É só no segundo capítulo que Eva é criada, e no terceiro que recebe seu nome. Essa inconsistência sugere que parte do texto tenha sido editada ou removida. Lilith já estava lá. O registro mais antigo dessa figura está nas gravuras dos amuletos de Arslan Tash, relíquias que datam do século 7 a.C.
Alguns historiadores argumentam ainda que Lilith é mencionada ainda antes, na demonologia suméria do terceiro milênio a.C. Na Épica de Gilgamesh, poema mesopotâmio de 2100 a.C., há uma possível menção a Lilith como demônia. Ou seja, Lilith já era conhecida antes de compilarem o Gênesis, o que reforça a teoria de que foi "apagada da história".


7 de dezembro de 2017

POR QUE OS JUDEUS NÃO FAZEM PROSELITISMO?


A idéia judaica é de que a Torá de Moshê é uma verdade para toda a humanidade, seja ou não judia

. Pergunta:

Por favor, perdoe minha ignorância, mas pode dizer-me por que o povo judeu não encoraja ativamente o restante da sociedade a converter-se ao Judaísmo, dessa forma divulgando o conhecimento e a sabedoria de D'us e da Torá para o restante da humanidade? Não seriam os objetivos do Judaísmo – trazer paz, harmonia, amor, entendimento e perfeição espiritual ao mundo – ser melhor e mais rapidamente atingidos se a sabedoria da Torá fosse compartilhada com uma parte maior da sociedade, ao invés de ser "restrita" àqueles que nasceram judeus?


OPINIÃO: UMA PESSOA PODE SER " BOA" SEM SER ESPIRITUALIZADA?


Não cabe a nós julgar quem é melhor; deixamos esta tarefa  para D’us


. Pergunta:

É melhor ser um judeu observante (guardar Shabat, comer casher) e ser uma pessoa má (indiferente ao próximo) ou ser uma pessoa boa, não observante?

5 de dezembro de 2017

LISTA DE SOBRENOMES JUDAICO-PORTUGUESES USADOS DEPOIS DA CONVERSÃO FORÇADA NA PENÍNSULA IBÉRICA


Apenas o sobrenome não indica que uma pessoa tenha ascendência judaica

Apenas o sobrenome não indica que uma pessoa tenha ascendência judaica. O que realmente torna o sobrenome relevante, como judaico, é a pratica de tradições judaicas mantidas pela família, principalmente entre os mais idosos, como avós e bisavós. 
Com a presença de tradições, o sobrenome torna-se importante para a busca de um passado judaico "perdido" (Segue abaixo uma lista de sobrenomes frequentemente adotados pelos judeus na conversão forçada à religião católica, quando tornavam-se "cristãos-novos").


3 de dezembro de 2017

POR QUE OS JUDEUS ACENDEM VELAS PARA OS MORTOS?


"A alma do homem é a vela de D'us..." Como tal, a vela serve como uma lembrança da alma que partiu

Nós, judeus acendemos um monte de velas para os mortos. Já vi velas acesas em uma casa de shivá de luto, no yartzeit (aniversário de falecimento), e até mesmo durante todo o primeiro ano de luto. Qual é a razão por trás da vela, e quando é que o costume começou?


POR QUE SÃO ACESAS VELAS NO SHABAT (שַׁבָּת) (SÁBADO)?


"A Vela de D’us é a alma humana"


É considerada uma grande mitsvá (dever/obrigação) e responsabilidade honrar o Shabat (שַׁבָּת) acendendo velas 20 minutos antes do pôr-do-sol de sexta-feira à tarde. Este mandamento especial, confiado à mulher judia, é rico em significado e propósito. Em um mundo como o nosso, cheio de escuridão, as velas acesas pelas mulheres e meninas judias atraem luz, alegria e santidade. Um pouco de luz, dizem os nossos sábios, dispersa muita escuridão!
É muito importante saber o momento exato do “Horário da Velas”, porque não é permitido, de forma alguma, acender as velas depois do pôr-do-sol.
Mulheres casadas devem acender duas velas pelo menos, que correspondem às duas ordens de "Lembra do Sábado sagrado" (Êxodo 20:8) e "Observe o Sábado sagrado" (Deuteronômio 5:12), mas mulheres solteiras, e até mesmo meninas jovens, acendem só uma (em deferência às suas mães).


HAVDALÁ (הַבְדָּלָה): (TRANSIÇÃO DO SAGRADO PARA O PROFANO E VICE-VERSA): POR QUE ASPIRAMOS ESPECIARIAS NO SHABAT?


Devemos cheirar temperos fragrantes (benjamim) todo motsaei Shabat, a noite após o Shabat 


Os sábios instituíram que devemos cheirar temperos fragrantes (benjamim) todo motsaei Shabat, a noite após o Shabat (a menos que domingo seja um feriado judaico) a fim de confortar a alma, que está entristecida pela partida da “alma extra” que recebeu no Shabat.


A HISTÓRIA DE CHANUCÁ (RESUMIDA)


O Cohen Hagadol, Sumo Sacerdote, Yochanan, previu o perigo da influência grega (Idolatria)


. A Ocupação Síria:

Há mais de 2.000 anos, o rei selêucida Antiochus III governava Israel. A princípio, ele tratava com bondade os judeus e lhes dava alguns privilégios; porém quando os romanos o derrotaram, Antiochus forçou os povos de seu império a fornecerem o ouro necessário para pagar os tributos romanos. Seu filho e sucessor, Seleucus IV, continuou a opressão.
Porém, o pior conflito causado pela ocupação síria de Israel veio de dentro, com o crescimento do poder dos judeus "helenistas", que adotaram a cultura grega idólatra. O Cohen Hagadol, Sumo Sacerdote, Yochanan, previu o perigo dessa influência. Enfurecidos por essa oposição, os helenistas tentaram fomentar o conflito entre o Rei Seleucus e Yochanan.


1 de dezembro de 2017

PREPARANDO-SE PARA RECEBER O SHABAT


A MESA PRONTA PARA RECEBER O SHABAT

Seu manual para preparar e organizar um Shabat sensacional:
Preparar-se para o Shabat é uma questão de aprendizado e experiência, que, por sua vez, se tornam tão naturais como respirar. Leia tudo, e encontre o ritmo mais apropriado para você.


29 de novembro de 2017

CABALÁ: O SOM DE UM CÍRCULO


TRANSLITERAÇÃO:
KOL GALGAL 
Kol galgal hamitgalgel mimatah lemalah,
merkavot s'tumot hol'chot umitgalgelot.
Kol ne'imot oleh, veyored,
holech umeshotet ba'olam.
Kol shofar nim'shach
be'omkei hamad'regot,
umesavev hagalgal saviv.
Zehu kol,
zehu kol galgal oleh veyored.

26 de novembro de 2017

10 PESSOAS FAMOSAS BRASILEIRAS QUE SÃO JUDIAS E VOCÊ NÃO SABIA

Muitos artistas possuem várias crenças nas mais diversas religiões. E você conhece aqueles que são judeus? Nossa redação separou para você uma matéria com algumas pessoas famosas que são judias e você não sabia. Você sabia que Silvio Santos, Marcos Mion, Luciano Huck, Luciano Szafir e Claudia Ohana são pessoas que são / se converteram ao judaísmo? Confira aí alguns artistas que são judeus e você não sabia:

1 - Silvio Santos



SHIR HA'SHIRIM - A CANÇÃO DAS CANÇÕES (EM HEBRAICO) - MEDLEY


PROJETO REVIVO EM ISRAEL NUM "SHUK" (MERCADO MUNICIPAL EM HEBRAICO)  CANTANDO "SHIR HA'SHIRIM" 

COLETÂNEA DE CANÇÕES DO SHABBAT EM HEBRAICO


PROJETO REVIVO EM ISRAEL

SINAGOGA SEM FRONTEIRAS: CONVERSÃO AO JUDAÍSMO - ARGUMENTO INTERESSANTE


Conversão ao Judaísmo - Rabino Moré Gilberto Ventura explica. Quer aprender mais inscreva-se nos cursos de Torah e hebraico: cursos@moreventura.com

ISAÍAS 53: POR QUE OS JUDEUS NÃO ACREDITAM EM JESUS CRISTO?


SINAGOGA SEM FRONTEIRAS COM O MORÉ ("PROFESSOR" EM HEBRAICO) GILBERTO VENTURA 

NÃO HÁ SINAGOGA ONDE VOCÊ MORA? ACOMPANHE A SINAGOGA SEM FRONTEIRAS!!


O MOMENTO DA MORTE NO JUDAÍSMO COM O MORÉ ("PROFESSOR" EM HEBRAICO) GILBERTO VENTURA

CEMITÉRIOS ISRAELITAS DO CAJÚ, INHAÚMA E NILÓPOLIS (RJ)



DOCUMENTÁRIO SOBRE OS CEMITÉRIOS ISRAELITAS DO CAJÚ, NILÓPOLIS E INHAÚMA (RJ)


PROSTITUTAS JUDIAS: A REVOLTA DAS POLACAS NO RIO DE JANEIRO


Prostitutas judias vencem queda de braço póstuma pelo reconhecimento após 100 anos de exclusão no cemitério de Inhaúma (RJ)


Dia 10 de outubro de 1906. Rejeitadas pela comunidade judaica por terem se tornado prostitutas, e sem direito nem mesmo a um funeral tradicional de sua religião, as imigrantes polonesas fundam uma das primeiras associações filantrópicas feministas das quais se tem registro no Brasil: o Cemitério Israelita de Inhaúma, destino final das mulheres marginalizadas pela comunidade judaica.
Depois de mais de 100 anos de esquecimento, e de uma tentativa frustrada da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) de tomar para si o espaço de Inhaúma, segregando-as mais uma vez, elas finalmente conquistaram seus direitos. Sem alarde, a Fierj está reformando os túmulos e colocando os nomes nas sepulturas do cemitério, que ficou abandonado por décadas. 
– O que a Federação Israelita queria, a princípio, era colocar uma cerca-viva para isolar as prostitutas e enterrar seus mortos ali – conta Beatriz Kushnir, diretora do Arquivo Geral do Rio de Janeiro. – Com o tombamento do cemitério, no ano passado, conseguimos impedir que eles destinassem aquelas mulheres ao esquecimento. Finalmente reconheceram este cemitério e estão reformado o lugar, mas bem na surdina.
“A Fierj é retrógrada e autoritária”, diz Beatriz


A MANEIRA JUDAICA DE MORRER: A PREPARAÇÃO DO CORPO, RITUAIS FUNERÁRIOS E SEPULTAMENTO


CEMITÉRIO COMUNAL ISRAELITA DE BELFORD ROXO (RJ)


Um funeral judaico é uma cerimônia de calma dignidade; uma mortalha branca é usada tanto pelos ricos como pelos pobres, um caixão simples de madeira, um enterro rápido sem ostentação são alguns dos costumes simples que predominam.
A morte é a crise da vida. A maneira de um homem lidar com a morte indica muito sobre sua atitude para com a vida. Assim como há um estilo judaico de vida, também existe um estilo judaico de morte.
Da mesma forma que a maneira judaica jde viver é uma perspectiva distinta e um estilo de vida singular específicas de D'us, assim também a maneira judaica de morrer implica atitudes singulares em relação a D'us e a natureza, e relativamente ao problema do bem e do mal. Há também uma maneira distintiva de demonstrar as qualidades específicas judaicas de reverência pelo homem e respeito pelos mortos.
Por exemplo, a proibição tanto da cremação (a eliminação rápida e não natural do corpo) e o embalsamamento (a preservação não natural do corpo), mostram uma filosofia do homem e seu relacionamento com D'us e com a natureza.
– A repugnância pela mutilação de um corpo expressa reverência pelo homem, porque este foi criado à imagem de D'us.
– O banimento da necromância está baseado em conceitos teológicos muito exatos de criatura e Criador.
– O mandamento de enterrar os mortos sem delongas traça uma linha muito fina porém clara entre a reverência pelos mortos e veneração pelos mortos.
O profundo discernimento psicológico implícito nas altamente estruturadas observâncias judaicas do luto falam com eloqüência sobre a preocupação do Judaísmo pela integridade psicológica da personalidade humana.


19 de novembro de 2017

OS MARRANOS NO BRASIL


Sinagoga Kahal (T)Zur Israel (A Rocha de Israel) no Recife (PE) 

Os estudos sobre o marranismo têm despertado grande interesse. As pesquisas sobre inquisição, cristãos-novos (marranos) e criptojudaísmo no período colonial apresentam um quadro do fenômeno que perdurou quase trezentos anos, marcando a mentalidade brasileira. Desde o século 17 encontramos cristãos-novos entre os desbravadores e formadores do território nacional. Antônio Raposo Tavares, organizador da primeira expedição de reconhecimento geográfico que abrangeu todo o espaço continental da América do Sul, era de família cristã-nova de Beja.

CABALÁ (קַבָּלָה): A DÉCIMA VACA VERMELHA


 Já viveram nove vacas vermelhas perfeitas e diz-se que a décima aparecerá na era messiânica

Na época bíblica existia uma vaca vermelha (פָרָ֨ה אֲדֻמָּ֜ה), pronúncia: "Pará Adummá", cujas cinzas eram utilizadas num ritual de purificação. Dez vacas vermelhas perfeitas foram criadas no momento da Criação do mundo. Já viveram nove vacas vermelhas perfeitas e diz-se que a décima aparecerá na era messiânica, que seja em breve em nossos dias. Do que depende? De termos melhor relacionamento uns com os outros. Respeitarmos nossas diferenças. Aprendermos a conviver em harmonia com as diferentes opiniões, que na verdade se somam de maneira construtiva. Basta permitir que cada pessoa expresse a si mesma em sua essência interna que é divina. Somos uma única alma.

Obs.: Cabalá significa: "Recebimento" ou "Aquilo que é recebido". Em hebraico moderno significa "recibo ou nota fiscal".

Fonte: Jornal Extra por: Shmuel Lemle em 29/03/16 

18 de novembro de 2017

A MÚMIA FALANDO EM HEBRAICO BÍBLICO - FOMOS ESCRAVOS NO EGITO

QUAL É A MISSÃO DO MESSIAS NO JUDAÍSMO? PREPARANDO-SE PARA O MASHIACH


O profeta Moisés liderando o povo hebreu através do Mar Vermelho



. Qual é a Crença Judaica Sobre o Final dos Dias?

O termo “Final dos Dias” é extraído de Ba'midbar (No deserto) 24:4. Isso sempre foi usado com uma referência à Era Messiânica e portanto exploraremos, embora de maneira breve, a crença judaica na vinda do Mashiach.

. O que significa a palavra Mashiach?

Mashiach é a palavra hebraica para Messias. Messias significa um salvador ou “esperado como libertador”. Na verdade, a palavra Mashiach em hebraico significa “ungido”. Em hebraico bíblico, o título Mashiach era concedido a alguém que atingisse uma posição de nobreza e importância. Por exemplo, o Sumo Sacerdote é mencionado como o Cohen Hamashiach.
Na literatura talmúdica o título Mashiach, ou Melech Hamashiach (o Rei Messias) está reservado para o líder judaico que redimirá Israel no Final dos Dias.


17 de novembro de 2017

É ser racista querer um cônjuge judeu? Ou vice e versa?


Judaísmo não é raça nem religião. É uma identidade de almas


. Pergunta:

Eu estava explicando a um colega de trabalho não-judeu que eu só namoro homens judeus, porque não casaria com um não-judeu. Ele me acusou de ser racista. Fui pega de surpresa e não sabia o que lhe dizer. Como você responderia a uma acusação dessas?


O CASAMENTO JUDAICO TRADICIONAL: NA ÍNTEGRA


Estas são as regras de um casamento judaico tradicional


. O Dia do Casamento:

O dia do casamento judaico para os noivos é como um Yom Kipur pessoal. É passado em jejum, oração, atos de bondade (tsedacá) e reflexão espiritual. A tradição nos diz que neste dia D'us perdoa completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.


Por que os judeus lavam as mãos ao saírem do cemitério?


Lavamos as mãos porque a água é o símbolo da vida, reafirmando assim nossa crença de que a vida é mais forte do que a morte

Certamente não por motivos de higiene. A morte não é suja; a morte é uma parte natural, lógica e orgânica da vida. Lavamos as mãos porque a água é o símbolo da vida, reafirmando assim nossa crença de que a vida é mais forte do que a morte.
Após lavar as mãos, deixamos que elas se sequem naturalmente, sem usar uma toalha. Simbolicamente, demonstramos assim nosso desejo de jamais obliterar nossos laços com o falecido e, pelo contrário, conservá-lo em nossa memória para todo o sempre.

Fonte: Congregação Israelita Paulista (CIP)

Associativismo local estreita laços judaicos no Rio


O ano da criação do Estado de Israel (1948) foi também o da fundação da Confederação das Entidades Representativas da Coletividade Israelita do Brasil, atual Confederação Israelita do Brasil (Conib), sediada em São Paulo. No município do Rio de Janeiro, vínculos ainda mais duradouros traduzem a singularidade da cultura judaica e a forma como ela tem sido incorporada ao ambiente da cidade. Como a primeira sinagoga carioca, que precedeu em muito tempo a imigração maciça. Não existe consenso sobre o ano de fundação da União Shel Guemilut Hassadim; enquanto historiadores afirmam que foi em 1866, a entidade aponta o ano de 1840. A transferência da Praça Onze para Botafogo, onde está até hoje, aconteceu em 1949.
Mas a primeira grande sinagoga do Rio surgiria apenas em 1932. O Grande Templo, na Rua Tenente Possolo, é referência arquitetônica na região central. Sua construção resultou de uma coleta, realizada em doses homeopáticas, entre a primeira leva de prestamistas instalados no Rio. Um concurso, feito em 1928, teve como vencedor o arquiteto Mario Vodrel, um italiano de origem não judaica, que se inspirou nas sinagogas de Florença e de Trieste para reproduzir aqui o estilo mediterrâneo.


Judeus no Rio de Janeiro, uma experiência plural


Desde 2010, o Dia Nacional da Imigração Judaica (18 de março), instituído pela Lei Federal nº 4.153, celebra a contribuição dos judeus ao Brasil. Nada mais justo, já que sua relação com o país é das mais antigas. Embora não tenham constituído comunidades organizadas até o advento da República, milhares de cristãos-novos, oriundos da Península Ibérica, desembarcaram no Rio. A partir de 1810, ano em que o Império Português revogou sua expulsão de todos os territórios da coroa, os imigrantes reconhecidamente judeus passaram a chegar no Brasil. O principal fator de impulsão veio com a Constituição de 1824, que inaugurou a tolerância em relação a outras religiões além do catolicismo. A partir de então, representações importantes, como a sinagoga da União Shel Guemilut Hassadim (para os historiadores, 1866; para a União, 1840) e a Aliança Israelita Universal (1867), começaram a surgir, em especial na Praça Onze. Até meados do século XX, a área foi o porto seguro desses imigrantes no Rio de Janeiro.


Cabalá - Não se vence escuridão com escuridão: Se vence escuridão com luz

O que eu aprendi é que nunca vamos vencer a escuridão com mais escuridão. Tem que acender a luz. Esses acontecimentos mexem muito com o emocional. Dá revolta mesmo. Mas temos que aprender a ter tolerância. Não ser mais uma voz de intolerância.
Os americanos mataram Saddam Hussein. Resolveu o problema? Não. Piorou. Se espalhou. Não era o Saddam Hussein. É o ódio que ainda existe dentro de nós. Esse é o verdadeiro inimigo. O ódio. O lado negativo que nos faz pensar somente em nós mesmos.


O que eu aprendi é que nunca vamos vencer a escuridão com mais escuridão. Tem que acender a luz

Vem na cabeça revolta. Vem raiva. Vamos lutar contra. Cantar. Pensar num Salmo. Lutar contra o mau pensamento. Até mesmo no vale da sombra da morte não temerei o mal porque Você está comigo. A mudança acontece mais internamente que externamente. O externo é manifestação do nosso interno.
Temos dentro de nós raiva, inveja, preconceito, pré-julgamento, ódio. No mundo externo aparece um maluco atropelando todo mundo. É um reflexo do nosso interno, saiba disso.


Fonte: Shmuel Lemle em 15/07/16 15:41 (https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/shmuel-lemle/)

16 de novembro de 2017

Projeto Revivo - Ten Lazman Lalechet

Ha'lomot Shel Hacherim (Os sonhos alheios) Idan Raichel Project

אמא, אבא וכל השאר - Idan Raichel - Ima Aba Ve' kol Hashar (Mãe, pai e os demais)

Judiarias portuguesas: um reencontro com o passado


Mário Soares, então presidente da República, pediu perdão, simbolicamente, pelas perseguições que os judeus sofreram no país durante os mais de 300 anos de existência do Tribunal da Inquisição


Portugal está-se reconciliando com seu passado judaico. Os primeiros passos nessa direção foram dados em 1989, quando Mário Soares, então presidente da República, pediu perdão, simbolicamente, pelas perseguições que os judeus sofreram no país durante os mais de 300 anos de existência do Tribunal da Inquisição e quase 500 desde o Decreto de Expulsão da população judaica, de 1496, assinado pelo então rei D. Manuel I. Em dezembro de 1996, no Parlamento, durante a Sessão Evocativa desse decreto, foi votada, por unanimidade, a sua revogação simbólica. Virava-se, assim, uma página no relacionamento mútuo e se iniciava um processo contínuo de reconhecimento e reconstrução da presença judaica e sua influência no país. No ano 2000, o então cardeal-patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, fez o mesmo pedido de perdão aos judeus.

Ator Elias Gleizer é sepultado no Cemitério Israelita em Belford Roxo

BELFORD ROXO (RJ) - Foi sepultado por volta das 13h40 de domingo (17 de maio), o corpo de Elias Gleizer no Cemitério Israelita, na Avenida Automóvel Clube, no Jardim Redentor, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro.
Rosa Amar, única irmã do ator, veio de São Paulo acompanhada pela filha Simone. A cerimônia contou também com a presença de amigos, já que elas eram as únicas familiares do artista. José Ribamar de Almeida, dentista do ator, lembrou os últimos dias com ele: "Tínhamos uma amizade de 30 anos. Ele preferia caminhar sozinho, ele caiu, mas estava consciente, brincando".
No último dia 6, foi esse dentista que pegou Elias em casa e o levou ao seu consultório, onde o ator caiu da escada rolante, quebrando cinco costelas e perfurando o pulmão, o que levou ao óbito. Desde 2011, o ator sofria com um problema renal crônico e passou por várias internações de lá para cá.
Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, Elias Gleizer surgiu na TV Tupi, no fim da década de 1950. Fez a novela "José do Egito", em 1959. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros na própria Tupi. Fez nada menos que 25 trabalhos na emissora pioneira. Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixavam-se sempre em variados papéis.


Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, Elias Gleizer surgiu na TV Tupi, no fim da década de 1950


Atriz Neuza Amaral é sepultada no Cemitério Israelita de Belford Roxo

BELFORD ROXO (RJ) - A atriz Neuza Amaral, de 86 anos, morreu na manhã de 19 de abril no Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, zona norte do Rio, onde estava internada desde sábado (15). De acordo com nota divulgada pelo hospital, ela morreu em decorrência de um quadro compatível com embolia pulmonar.
Paulista da cidade de São José do Barreiro, onde nasceu em 1º de agosto de 1930, Neuza Gouveia da Silva do Amaral era filha de pais analfabetos e começou a trabalhar aos 12 anos, quando já vivia no Rio de Janeiro, entregando marmitas. Iniciou sua carreira de atriz nos anos 50, na Rádio Tupi carioca, e depois transferiu-se para São Paulo, onde atuou na Rádio Record.


Convertida ao judaísmo, Neuza Amaral foi sepultada no Cemitério Israelita de Belford Roxo